sábado, 25 de junho de 2016

Bastogne e Arlon





Um dos propósitos desta viagem era passar pelo sul da Bélgica, mais precisamente, na Província de Luxemburgo (Região da Valónia), para visitar Bastogne onde existe o «Mardasson Memorial», um enorme monumento dedicado aos norte-americanos que lutaram na Batalha de Bulge, no decurso da Segunda Guerra Mundial.
O cerco de Bastogne – combate travado por tropas dos Estados Unidos e da Alemanha Nazista - foi uma das mais sangrentas batalhas na linha ocidental já que esta cidade tinha uma grande importância estratégica para ambos os exércitos envolvidos, por representar um relevante centro rodoviário.









Foi o General Americano, George Patton, que libertou a cidade de Bastogne que estava a ser cercada e massacrada pelo exército alemão. 

Naturalmente que esta libertação se fez com um enorme desgaste das tropas aliadas, confirmado pela estatística: cerca de 75 mil soldados americanos perderam a vida naquela batalha.








A praça central de Bastogne exibe um tanque americano Sherman que tomou parte na batalha, destinado a homenagear os soldados americanos que lutaram pela sua libertação. Também no cemitério Henri-Chapelle foi erigido um monumento a George Patton, precisamente onde cerca de 8 mil soldados americanos estão enterrados.

Após a visita à cidade e aos vestígios de memória da II Guerra Mundial, voltamos à estrada para visitar a cidade de Arlon, também ela libertada pelo exército de Patton.

A escassos quatro quilómetros da fronteira com o Luxemburgo, Arlon, é considerada a mais antiga cidade da Bélgica, tal como testemunham alguns vestígios romanos.
Trata-se de uma cidade robusta e com alguns atractivos arquitectónicos. Pena que as suas ruas exibam manifesta pobreza, com muitas pessoas de mão estendida. Uma surpresa num país rico e solidário como a Bélgica.
As Igrejas de San Donato e St. Martin, a Sinagoga, o Cemitério Judeu e o Museu Arqueológico são os principais atractivos desta bela cidade.


Sem comentários:

Enviar um comentário