sexta-feira, 13 de julho de 2012

Marvão



Foto: Carlos da Gama



  Já passaram mais de vinte anos desde que pousei o pé, pela primeira vez, em Marvão, ainda na infância do cardume. 
Lembro bem o quanto aquele branco casario, pousado num promontório granítico e todo envolto por pujantes muralhas, me fascinou. 
Como hoje ainda me prende o olhar extasiado este povoado alentejano que, passados tantos anos, não ousou sair do conforto seguro dos muros em que se acolhe.

Ao chegar ali, dá vontade de estender o olhar pela planície após a visão do casario que se acumula nas ruas de Marvão. 
E repousar a alma nos silêncios inquietantes do crepúsculo vestido de roupagens de verão.
E sabe bem acordar ao som do chilreio da passarada que demanda aquelas paragens, criando no visitante uma saudade que o fará voltar a um dos locais mais belos deste meu Portugal.

2 comentários:

  1. O que mais delicia é o contraste do branco dos edifícios com o verde da vegetação.
    Tás à espera de quê para me levares numa das tuas viagens?

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  2. rsss.
    virá o tempo mais propício para que isso aconteça. Saber esperar é uma virtude.
    beijos

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