Foto: Carlos da Gama
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Já passaram mais de vinte anos desde que pousei o pé, pela
primeira vez, em Marvão, ainda na infância do cardume.
Lembro bem o quanto
aquele branco casario, pousado num promontório granítico e todo envolto por
pujantes muralhas, me fascinou.
Como hoje ainda me prende o olhar extasiado
este povoado alentejano que, passados tantos anos, não ousou sair do conforto
seguro dos muros em que se acolhe.
Ao chegar ali, dá vontade de estender o olhar pela planície
após a visão do casario que se acumula nas ruas de Marvão.
E repousar a alma
nos silêncios inquietantes do crepúsculo vestido de roupagens de verão.
E sabe bem acordar ao som do chilreio da passarada que demanda
aquelas paragens, criando no visitante uma saudade que o fará voltar a um dos
locais mais belos deste meu Portugal.
O que mais delicia é o contraste do branco dos edifícios com o verde da vegetação.
ResponderEliminarTás à espera de quê para me levares numa das tuas viagens?
rsss.
ResponderEliminarvirá o tempo mais propício para que isso aconteça. Saber esperar é uma virtude.
beijos