quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sonho meu!



 













Por aqui, neste mar de encontro,
envolto em mistérios de saudade
  sorvo a solidão d’um desencontro
   sofro a nostalgia da conformidade.


É tempo de afastar os fantasmas
levantar voo por outros sonhos
afastar quimeras, histórias e tramas
 que assumiram pretextos medonhos.

Urge partir e ignorar o passado
não espiar caminhos perversos
morrer de pé, apesar de magoado,
Na essência destes meus versos.

                                 Não tem paz a solidão do tempo
nem saudade o sonho doutrora
foi-se a magia, ainda um rebento,
a própria ilusão já não se demora.

Permanecerá, lá longe, a ternura
cismando o encanto que já viveu
no jardim dos poetas ela perdura
na árvore oferecida … sonho meu!

Foto :Joana Carvalho

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

«Eles comem tudo, eles comem tudo...»




Que sina é esta que trás melancólico o meu pobre país?
Quão torpe é este governo que faz o contrário do que prometeu?
Que povo é este que se resigna perante a vilania do poder?
...
Este é o tempo em que a canção do Zeca Afonso reganha sentido. Porque os vampiros nunca estão saciados!

Este é o tempo da indignação!