sexta-feira, 29 de novembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

sonho meu ...






Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe
Sonho meu
Vai mostrar esta saudade
Sonho meu
Com a sua liberdade
Sonho meu
No meu céu a estrela guia se perdeu
A madrugada fria só me traz melancolia
Sonho meu
Sinto o canto da noite
Na boca do vento
Fazer a dança das flores
No meu pensamento
Traz a pureza de um samba
Sentido, marcado de mágoas de amor
Um samba que mexe o corpo da gente
E o vento vadio embalando a flor 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Emoções de maresia



Imagem Google
A praia de Aver-o-Mar está deserta. De vez em quando vê-se uma silhueta debruçada na areia bem junto onde o mar desmaia. Porventura, está perdida, por entre a maresia, procurando algo que não sabe bem o quê. Talvez busque alguns dos sonhos perdidos algures numa qualquer viela da vida. 

Este início da tarde veio acompanhado de uma brisa fresca que o tímido sol de Outono não consegue aconchegar. Vim até cá com a Micha, após ter sido sujeita a uma pequena reparação em parte do seu aparelho circulatório, mazela de que padecia desde o final da viagem a Marrocos.

O enorme espaço de estacionamento, fronteiriço ao mar, está hoje mais solitário. À chegada, apenas uma pequena viatura com um casal em pose comprometida. Depois, uma outra que cá apenas permaneceu cerca de dez minutos, como que a planear o resto do dia de trabalho.

Bem mais distante, perfilam-se dois barcos que, pela lonjura, parecem imobilizados. O sol, escondido por entre nuvens negras, com espaços esbranquiçados, está cada vez mais próximo do horizonte. Ao fundo, por sobre as rochas, resiste uma jovem a cismar de frente para o mar. São insondáveis os mistérios que o mar encerra a ponto de atrair olhares solitários em tardes frias de Outono.

A maré está a iniciar um novo enchimento, o que favorece uma caminhada junto da rebentação. Este quadro de mar, agitado por ondas mansas, é de uma beleza ímpar. O simples olhar do horizonte, iluminado por um rasto prateado das águas trémulas, desperta vontades de descoberta de países longínquos. Aver-o-Mar, assim, provoca emoções de maresia e de liberdade.
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Caminhada vespertina


Há pouco, fui passear com o meu cão. O Kiko, com um físico de «cão de lobo», teima em ser mauzinho para quem se atreve a colocar o nariz dentro da «sua propriedade», o jardim da residência dos seus donos. 
Mas, lá fora, obedece «como um cão» à trela que, propositadamente, se mantém muito curta, «não vá o diabo tecê-las».
Imagem do Google
Foi uma caminhada, de cerca de duas horas, de que ambos estávamos precisados. 
Passamos pelo magnífico estádio de futebol, rumamos até às fronteiras de S. Martinho de Dume e regressamos a casa pelo mesmo caminho que nos levou.

O tempo está fresco, apesar de alguns raios de sol que conseguem, de quando em vez, furar as nuvens de Outono. Foi muito bom admirar o ocre, o amarelo pardo e a magenta das pétalas, em fim de ciclo, do arvoredo desta magnífica região do Minho. 
CG
É aí que penso que valerá a pena aturar a chuva, o vento e o frio dos meses outonais para fruir deste oásis deslumbrante da natureza, embelezada com os suaves contrastes cromáticos deste tempo.
Para além da manutenção da minha saúde, o objectivo próximo da caminhada é obrigar o Kiko a sair do sedentarismo em que costuma deter-se quando os donos partem com a Micha  para mais uma aventura «viajeira». Por outro lado, pretendo que se habitue a enfrentar a rua com tranquilidade para melhor nos acompanhar em próximas saídas com a Micha. 
A ver vamos!