Quando a melancolia rompe
pela alma
Deixa-nos sitiados no
próprio destino,
Nem lá no horizonte se
almeja vivalma
Apenas turbulência e fervor
repentino
Quando a memória tropeça
na vertigem
Do mar que se inquieta,
sem desfalecer
A própria nostalgia mostra
a sua origem
No abraço ferido que
queima sem doer
É como a saudade que custa
a revelar
Toda a ousadia segregada
ao sentimento
Há no cimo da falésia
emoções a ancorar
Em dia ensolarado ou,
mesmo, ao relento
Nostalgia é quando a tristeza
emerge
De memórias erráticas,
sempre a avivar
E quando toda a mágoa se desvanece
No horizonte de púrpura
postado no mar
Nostalgia é angústia que traz
ansiedade
Um estado de alma que se
foi colher
Como bússola com vida e
cumplicidade
Socorre-se da escrita para
poder viver!
CG |
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