Em tudo na vida, há sempre
um tempo de chegar, um tempo de estar e um tempo de partir!
Chegou o momento de
abandonar Marrocos após termos percorrido parte do país, nomeadamente a Costa Atlântica
Norte, a Costa Atlântica Sul, o Médio Atlas e parte do RIF.
Marrocos foi uma agradável
surpresa todos os dias e em vários aspectos. Fruímos da simpatia das pessoas
para com os turistas, admiramos as belíssimas paisagens e aprendemos melhor a respeitar
a cultura berbere.
Apenas um senão: as aborrecidas e demoradas formalidades na
fronteira, quer na entrada, quer na saída de Marrocos.
Percebe-se
que alguns «dirham’s», passados debaixo da mesa, têm um efeito promissor.
Quem não
estiver para aí virado acaba por sofrer umas boas horas a aguardar a «libertação».
Se a entrada em Marrocos
foi quase desesperante, a saída não lhe ficou atrás. Tivemos que passar por
inúmeros «check-points» de visto de passaportes e a Micha sujeitou-se a um
scanner gigante que lhe investigou as entranhas.
No entanto, talvez porque aquela
será uma fronteira de muitos clandestinos e onde a droga se reinventa em disfarce para
passar para a Europa, tem policiamento a rodos.
Fizemos a viagem de ferry-boat
até Algeciras já o dia estava a terminar. Foi nesta cidade andaluza que
pernoitamos para nos fazer à estrada no dia seguinte.
A aventura «Marrocos» ficou
para trás. Mas apenas por uns tempos, porque, mais cedo que tarde, visitaremos,
de novo, este belo país africano. Talvez, para alargar a aventura até à Guiné,
para aí reviver os tempos de guerra colonial da minha juventude. A ver vamos!
Sem comentários:
Enviar um comentário