sábado, 2 de novembro de 2013

Tetouan - junto ao mediterrâneo ...


 

Estamos em Cabo Negro, Tetouan. 
Numa quinta de um cidadão francês que aqui gere também um hotel de três estrelas e uma escola de equitação. 
É um cenário idílico aquele que nos rodeia. 
O Mediterrâneo está muito próximo, talvez a menos de um quilómetro.


À nossa frente exibe-se um monte em cone, com um mirante no cimo donde se advinha uma visão da cidade de Tetouan e as vilas de Martil e Cabo Negro, para além da costa mediterrânica que as bordeja.
 
A quinta é um local muito agradável e silencioso. 


Por sugestão do dono do empreendimento, demos um passeio pelos limites da propriedade, passando pela cavalariça e pelas traseiras do hotel donde se avista o azul do mar mediterrãneo.
  
O percurso de Chefechoen até aqui é todo feito por entre montanhas com vegetação mediterrânea. 

É o Rif, uma barreira natural de montanhas que atravessa todo o Norte de Marrocos, que agora percorremos após termos deixado o Médio Atlas.

Apesar de ser uma região mais próxima da Europa, os habitantes do Rif conservam as suas tradições e falam a língua berbere.
 
Esta é uma região agradável e acolhedora, com magnificas enseadas e praias. 

E algumas das montanhas atingem mais de 2400 metros de altitude.

A Espanha dominou toda esta região e, ainda hoje, conserva uma posição em Ceuta e Melilla e em alguns ilhéus. Em pleno território africano. 

Daí eu não entender a exigência que fazem de abandono da soberania da Inglaterra relativamente ao rochedo de Gibraltar.


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