Estamos em Cabo Negro, Tetouan.
Numa quinta de um cidadão francês que aqui gere também um hotel de três estrelas e uma escola de equitação.
É um cenário idílico aquele que nos
rodeia.
O Mediterrâneo está muito próximo, talvez a menos de um quilómetro.
O Mediterrâneo está muito próximo, talvez a menos de um quilómetro.
À nossa frente
exibe-se um monte em cone, com um mirante no cimo donde se advinha uma visão da
cidade de Tetouan e as vilas de Martil e Cabo Negro, para além da costa
mediterrânica que as bordeja.
A quinta é um local
muito agradável e silencioso.
Por sugestão do dono do empreendimento, demos um
passeio pelos limites da propriedade, passando pela cavalariça e pelas
traseiras do hotel donde se avista o azul do mar mediterrãneo.
O percurso de
Chefechoen até aqui é todo feito por entre montanhas com vegetação
mediterrânea.
É o Rif, uma barreira natural de montanhas que atravessa todo o
Norte de Marrocos, que agora percorremos após termos deixado o Médio Atlas.
Apesar de ser uma região mais próxima da Europa, os habitantes do Rif conservam
as suas tradições e falam a língua berbere.
Esta é uma região agradável
e acolhedora, com magnificas enseadas e praias.
E algumas das montanhas atingem
mais de 2400 metros de altitude.
A Espanha dominou
toda esta região e, ainda hoje, conserva uma posição em Ceuta e Melilla e em
alguns ilhéus. Em pleno território africano.
Daí eu não entender a exigência
que fazem de abandono da soberania da Inglaterra relativamente ao rochedo de
Gibraltar.
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