domingo, 26 de julho de 2015

Os "lobos" que lutam dentro de nós


Conta uma antiga lenda que, certa noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.

Ele disse: – “Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.

Um é Mau: É raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.

O outro é Bom: É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.

O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô: – “Qual lobo vence?
Então, o velho índio respondeu: – “Aquele que você alimenta. 
Autor Desconhecido

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Partir …




Brisa de  longe
sossego perdido
silêncios de monge
desgosto contido

Momentos libertos
espuma dos dias
olhares inquietos
emoções tardias


Fugazes lembranças
instantes felizes
suspiros de esperanças
fluem das raízes

Passado imperfeito
meu mundo proibido
bem triste e amuado
por teres partido
sei lá para que lado
neste tempo parado!                                                                                                            Carlos da Gama (Julho/ 2015)

terça-feira, 21 de julho de 2015

Semear emoções

Já faz algum tempo que deixei de semear emoções por aqui. Vicissitudes desta vida, cheia de mistérios, acomodaram-me a um canto da saudade no propósito de cicatrizar feridas abertas pela ausência do ser que me inspirou toda a vida.
Optei pela quietude dos dias, viajando para lugares longínquos como que procurando respostas que, apesar da obstinação, não consegui descortinar. Hoje, mais que nunca, questiono o sentido da vida quando, de repente, me deparo com a ausência definitiva do rosto, da voz, do olhar, do aconchego e da ternura do ser humano mais presente em todas as fases da minha existência.
São estranhos e insondáveis os caminhos da perda e do luto. Mas chegou o tempo de seguir em frente e de regressar a uma atmosfera mais livre de nostalgias e menos fixado em melancolias estéreis. Na certeza de que viver a vida é preservar o que de melhor nos foi legado e abrigar as recordações dos que nos precederam na caminhada de afectos de que se faz o dia-a-dia. 
Ou seja: honrar a memória dos que partilharam ou continuam a partilhar a história de cada um de nós. Por isso, retorno a este meu repositório de emoções!