sábado, 28 de junho de 2014

Souillac – Fleurance

















Deixamos a simpática Vila de Saint-Doulchard, onde passamos dois dias com familiares que nos receberam com muito afecto, com uma chuva que nos acompanhou até Souillac, onde pernoitamos.


Esta bela cidade de montanha tem como atracção principal a Abadia Sainte-Marie, de construção datada do século XII. 

Situada no coração do Vale do Dordonhe, a cidade exibe ainda muitos vestígios do seu passado medieval. 

Por aqui passamos o tempo a contemplar a Igreja e as suas ruas antigas repletas de história. 

Fruímos, também, da beleza do rio Dordonhe e respiramos os perfumes da natureza exuberante que rodeia Souillac.

No dia seguinte, rumamos a Fleurance, uma cidade pequena, mas muito atraente. 

A praça central, com os edifícios com arcadas, dá-lhe uma particularidade única. 

Perto desta praça, pudemos admirar a grande igreja de Saint Laurent, de

estilo gótico, construída ao longo de um período alargado – de 1280 a 1406.



A cidade é embelezada por parques verdes e abundante água retida em lagos, onde inúmeros patos curtem a vida.


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Gien - Bourges








 
Estamos em pleno Vale do Loire, uma das mais belas regiões de França. 


A verdejante planície do Loire e os numerosos palácios, alguns dos mais sumptuosos de França, constituem a atracão mais forte desta região.
 
Gien é uma pequena cidade na margem direita do Rio Loire. 

Viemos para cá sem saber ao certo se valeria a pena. Mas Gien é uma agradável surpresa. 

Para além do rio lhe acrescentar beleza, os seus edifícios de traça antiga e o Castelo sobranceiro fazem desta cidade um destino turístico por excelência.

Entramos, de seguida, no Departamento chamado Cher, onde abundam os Castelos de La Loire para visitar o Real Châteaux de Chambord, a cidade de Bourges e a Village de Saint-Doulchard (aqui por meras razões familiares).

A paisagem de Bourges é dominada pela sua Catedral, considerada uma obra-prima da arquitectura gótica e cuja construção foi iniciada nos finais do século XII.

A cidade faz-nos, como poucas cidades em França, viajar no tempo, até à Idade Média, sobretudo, quando visitamos o seu centro medieval e umas centenas de casas em madeira, a maioria delas construídas no final do século XV.


Os monumentos de maior relevo, como a Catedral Gótica Saint-Etienne ou o Palácio Jaques Coeur, por si só, merecem uma visita mais demorada da cidade.

No último dia fomos até Chambord para admirar o maior castelo do Loire. 

Fruto do sonho de um jovem rei, o palácio de Chambord é uma pérola renascentista. 

Rezam as crónicas que foi em 1516 que o rei de França, Francisco I, regressado de Itália com Leonardo da Vinci, congemina a ideia de projectar um grande edifício ao estilo do renascimento italiano.
É assim que nasce o enorme Castelo de Chambord, que é de uma volumetria impressionante. 
Os documentos distribuídos aos visitantes apresentam os seguintes números: fachada de 156 metros, 426 salas, 77 escadarias, 282 chaminés e 800 capitéis esculpidos. 

terça-feira, 24 de junho de 2014

Epernay







À medida que nos aproximamos da região do Champanhe, as vinhas, desse mosto de festa, mostram-se verdes, ondulantes pelas encostas e enfileiradas numa visão a perder de vista.
 
Entramos em Epernay, a capital do vinho espumante mais célebre do mundo. 

Esta bebida, associada a festas e comemorações, é famosa por ser feita por um método particular de produção, que assegura a retenção de gás carbónico no interior da garrafa.


Em Epernay situam-se as caves das marcas mais celebrizadas do Champanhe. 

Era um dos objectivos desta viagem: apreciar a «Avenue du Champagne», onde se enfileiram os ricos palácios e mansões das prestigiadas marcas deste maravilhoso néctar de Baco. 


«Moët & Chandon», o espumante da minha predilecção, exibe a maior «maison» dessa Avenida. 

É nas suas caves subterrâneas que envelhecem milhões de garrafas, numa extensão de 27 quilómetros.

 A casa Moët & Chandon tem o monge beneditino do século XVII, Dom Pierre Pérignon, como patrono. 

Rezam as crónicas que foi ele que, através de misturas de diversos vinhos da região, percebeu a formação de bolhas, chegando, a partir de então, à descoberta do champanhe.


Epernay domina a indústria do Champanhe, que é o verdadeiro motor económico e turístico da região. Não por acaso, esta cidade exibe o mais elevado rendimento «per capita» de França.