domingo, 8 de junho de 2014

Varsóvia




 Uma boa surpresa, a capital da Polónia. Uma cidade moderna nas margens do Rio Vístula. 


A visita a Varsóvia iniciou-se no Monumento às Vítimas e aos Executados do Leste e ao que resta do muro e dos terrenos do antigo «Ghetto de Varsóvia», bem como, os monumentos que comemoram os locais onde aconteceu o martírio dos judeus ao tempo da II Guerra Mundial, como o «Monumento dos Heroís do Ghetto».

 
Depois, passeamos pela «Cidade Velha», um dos mais belos conjuntos arquitectónicos de Varsóvia, completamente destruída na II Guerra Mundial e rigorosamente reconstruída pelo povo polaco.


 
Parece-me, no entanto, que os horrores que a cidade sofreu sob o jugo nazi e os milhões de mortos, em condições miseráveis, mereceriam uma mais ousada exibição dessa memória.


Não podemos esquecer que a principal resistência armada judaica frente ao genocídio nazi, ocorreu em Varsóvia, a cidade com a maior população judaica no período que antecedeu a guerra e cujo gueto chegou a abrigar mãos de 300 mil habitantes.


A revolta, que ficou conhecida como o «Levante do Gueto de Varsóvia», teve inicio em Abril de 1943 quando o Gueto já contava com somente 15% da sua população original e tendo sido a maioria deportada para o extermínio no campo de morte de Treblinka.
A parte antiga da cidade, que visitamos demoradamente, situa-se ao redor da medieval Praça do Mercado. É uma praça próxima do rio e repleta de casas renascentistas e barrocas.  
Com quase 2 milhões de habitantes, Varsóvia surpreende pelas largas avenidas, pelos parques verdes bem tratados e pela beleza e monumentalidade dos edifícios da cidade nova. 

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