Uma boa
surpresa, a capital da Polónia. Uma cidade moderna nas margens do Rio Vístula.
A visita a
Varsóvia iniciou-se no Monumento às Vítimas e aos Executados do Leste e ao que
resta do muro e dos terrenos do antigo «Ghetto de Varsóvia», bem como, os monumentos que
comemoram os locais onde aconteceu o martírio dos judeus ao tempo da II Guerra
Mundial, como o «Monumento dos Heroís do Ghetto».
Depois, passeamos pela
«Cidade Velha», um dos mais belos conjuntos arquitectónicos de Varsóvia,
completamente destruída na II Guerra Mundial e rigorosamente reconstruída pelo
povo polaco.
Parece-me, no
entanto, que os horrores que a cidade sofreu sob o jugo nazi e os milhões de mortos,
em condições miseráveis, mereceriam uma mais ousada exibição dessa memória.
Não podemos
esquecer que a principal resistência armada judaica frente ao genocídio nazi,
ocorreu em Varsóvia, a cidade com a maior população judaica no período que
antecedeu a guerra e cujo gueto chegou a abrigar mãos de 300 mil habitantes.
A
revolta, que ficou conhecida como o «Levante do Gueto de Varsóvia», teve inicio
em Abril de 1943 quando o Gueto já contava com somente 15% da sua população
original e tendo sido a maioria deportada para o extermínio no campo de morte
de Treblinka.
A parte antiga
da cidade, que visitamos demoradamente, situa-se ao redor da medieval Praça do
Mercado. É uma praça próxima do rio e repleta de casas renascentistas e
barrocas.
Com quase 2
milhões de habitantes, Varsóvia surpreende pelas largas avenidas, pelos parques
verdes bem tratados e pela beleza e monumentalidade dos edifícios da cidade
nova.
Sem comentários:
Enviar um comentário