- «Fecha os olhos e ouve os
pássaros!» - foram as palavras embevecidas da Tonicha, há momentos.
Estamos no
início do descanso de uma caminhada, de cerca de 3 horas, pelo Park Sanssouci,
de Potsdam, composto
por palácios, estruturas arquitectónicas e complexos
jardins de variadas épocas.
O sol ainda nos faz companhia e, lá fora, os
pássaros deleitam-nos com um chilreio de magia.
Na cidade de Potsdam, que dista
menos de 40 kms de Berlim, ocorreu a célebre «Conferência de Potsdam», entre 17
de Julho e 2 de Agosto de 1945, após a rendição alemã, em 8 de Maio de 1945, na
Segunda Guerra Mundial.
Participaram neste evento os
representantes dos países vitoriosos (Aliados) – Estaline (União Soviética),
Churchill (Inglaterra), Truman (Estados Unidos).
O principal objectivo era o de
dividir a administração da Alemanha entre eles e de estabelecer a ordem
pós-guerra na Europa.
Entre outras resoluções, o Acordo
de Potsdam resultou na divisão da Alemanha e da Áustria, e a similar divisão de
Berlim e Viena, em quatro zonas de ocupação (americana, britânica, francesa e
soviética).
Potsdam possui um rico legado
histórico, como a residência dos reis da Prússia, bem como um grande número de
belos parques e palácios.
O parque Sanssouci, com uma área
de mais de 287 hectares, é um dos mais bonitos complexos palacianos da Europa.
Os vastos jardins contam com esculturas, fontes, terraços, templos, capelas, um jardim botânico e vários outros palácios que foram sendo acrescentados durante vários anos.
Sanssouci é à medida de Frederico
da Prússia que, não por acaso, teve o cognome de «O Grande».
O parque, onde ele
tinha a residência de verão, é esmagador, tanto a nível da arquitectura dos
vários palácios que povoam o imenso recinto, como a nível da flora que mandou
plantar, com uma predilecção especial por árvores de fruto a rodear alguns
palacetes.
O Parque de Sanssouci é, sem
dúvida, uma rica herança do Império Prussiano que transformou a cidade de Potsdam
numa importante referência turística da Alemanha.
Daí que se compreenda o facto
de, em 1990, os palácios e jardins tenham sido considerados pela Unesco como
património da humanidade.
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