À medida que nos aproximamos da região
do Champanhe, as vinhas, desse mosto de festa, mostram-se verdes, ondulantes
pelas encostas e enfileiradas numa visão a perder de vista.
Entramos em Epernay, a capital do
vinho espumante mais célebre do mundo.
Esta bebida, associada a festas e
comemorações, é famosa por ser feita por um método particular de produção, que assegura a
retenção de gás carbónico no interior da garrafa.
Em Epernay situam-se as caves das
marcas mais celebrizadas do Champanhe.
Era um dos objectivos desta viagem:
apreciar a «Avenue du Champagne», onde se enfileiram os ricos palácios e
mansões das prestigiadas marcas deste maravilhoso néctar de Baco.
«Moët &
Chandon», o espumante da minha predilecção, exibe a maior «maison» dessa
Avenida.
É nas suas caves subterrâneas que envelhecem milhões de garrafas, numa
extensão de 27 quilómetros.
Rezam as crónicas
que foi ele que, através de misturas de diversos vinhos da região, percebeu a
formação de bolhas, chegando, a partir de então, à descoberta do champanhe.
Epernay domina a indústria do
Champanhe, que é o verdadeiro motor económico e turístico da região. Não por
acaso, esta cidade exibe o mais elevado rendimento «per capita» de França.
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