A noite de Silves foi calma. Após
o pequeno-almoço, aventurei-me numa caminhada pelo passeio marginal do Rio Arade,
que a Câmara Municipal de Silves construiu para esse efeito.
Trata-se, pois, de
um município que se mostra atento e promove a saúde dos seus cidadãos e dos que
visitam aquele belo recanto do meu país.
A
primeira paragem para almoço e abastecimento da Micha foi em Grândola.
A
cidade está em obras em vários locais.
Mesmo assim, foi um deleite para os
olhos e um regalo para a alma sentarmo-nos num dos bancos que estão espalhados
pela margem norte.
O Sado, dos poucos rios portugueses que correm de sul para norte, parecia sem pressa de se misturar às agitadas águas do Atlântico, bem lá
junto a Tróia.
Optamos por ficar junto do Sorraia, rio que
atravessa o concelho para se ir juntar ao Tejo na lezíria de Vila Franca de
Xira.
Aquele veio de água dá-lhe um encanto que se sente logo à chegada.
E o
areal, que o Município colocou na marginal, embeleza o Sorraia e atrai as
pessoas a fruírem das suas magnificas margens.
No
início da noite começou a chover como que a lembrar que estamos mais próximos
do norte de Portugal onde os rigores do Outono e Inverno mais se fazem sentir.
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