sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Chefchoan – a cidade azul





Estamos em Chefchoan, que já foi a «cidade azul» pelo predomínio da cor das casas de azul-turquesa e branco. Na actualidade, predomina a cor branca. Daí que os roteiros turísticos Chefchoan é apresentada como a «cidade branca». 
 
A tonalidade azul-turquesa, ainda muito visível na paisagem urbana, era e ainda é usada para afugentar as moscas.
A cidade está inserida no meio do complexo montanhoso denominado de RIF que abrange toda a costa norte (mediterrânea) de Marrocos. 
 
E é considerada uma das rotas da marijuana, cannabis e haxixe que os locais cultivam nos vales e vendem para todo o país e para o estrangeiro. 
Daí a visível apertada fiscalização que se sente nas fronteiras e, especialmente, na entrada em Espanha.
 
Também, não terá sido por acaso a visão que tivemos no «Camping Azilan» de Chefchoan de alguns moços a cambalear, de olhar vago e completamente indiferentes ao mundo circundante. 
Como se diz na gíria, estavam completamente «pedrados».

A cidade está situada num pequeno vale entre duas montanhas. Tem ruas estreitas e íngremes mas proporciona às objectivas paisagens de grande beleza.
De resto, é uma cidade muito igual às que visitamos por todo o país. A Mesquita está bem no centro da cidade e da vida dos locais. 

Às mesmas horas o Minarete lembra os crentes que «Alá é Grande» e repete o apelo à oração e recolhimento.
Impressiona a força do islamismo na vida dos marroquinos. 
Todas as vilas e aldeias, nos mais recônditos lugares, lá está a mesquita com o seu minarete a marcar a paisagem. E o quotidiano das pessoas!

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