Estamos em Chefchoan, que
já foi a «cidade azul» pelo predomínio da cor das casas de azul-turquesa e
branco. Na actualidade, predomina a cor branca. Daí que os roteiros turísticos
Chefchoan é apresentada como a «cidade branca».
A tonalidade azul-turquesa,
ainda muito visível na paisagem urbana, era e ainda é usada para afugentar as
moscas.
A cidade está inserida no
meio do complexo montanhoso denominado de RIF que abrange toda a costa norte
(mediterrânea) de Marrocos.
E é considerada uma das rotas da marijuana, cannabis
e haxixe que os locais cultivam nos vales e vendem para todo o país e para o
estrangeiro.
Daí a visível apertada fiscalização que se sente nas fronteiras e,
especialmente, na entrada em Espanha.
Também, não terá sido por
acaso a visão que tivemos no «Camping Azilan» de Chefchoan de alguns moços a
cambalear, de olhar vago e completamente indiferentes ao mundo circundante.
Como se diz na gíria, estavam completamente «pedrados».
A cidade está situada num
pequeno vale entre duas montanhas. Tem ruas estreitas e íngremes mas
proporciona às objectivas paisagens de grande beleza.
De resto, é uma cidade
muito igual às que visitamos por todo o país. A Mesquita está bem no centro da
cidade e da vida dos locais.
Às mesmas horas o Minarete lembra os crentes que
«Alá é Grande» e repete o apelo à oração e recolhimento.
Impressiona a força do
islamismo na vida dos marroquinos.
Todas as vilas e aldeias, nos mais
recônditos lugares, lá está a mesquita com o seu minarete a marcar a paisagem.
E o quotidiano das pessoas!
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