Por aqui, neste mar de encontro,
envolto em mistérios de saudade
sorvo a solidão d’um desencontro
sofro a nostalgia da conformidade.
É tempo de afastar os fantasmas
levantar voo por outros sonhos
afastar quimeras, histórias e tramas
que assumiram pretextos medonhos.
Urge partir e ignorar o passado
não espiar caminhos perversos
morrer de pé, apesar de magoado,
Na essência destes meus versos.
nem saudade o sonho doutrora
foi-se a magia, ainda um rebento,
a própria ilusão já não se demora.
Permanecerá, lá longe, a ternura
cismando o encanto que já viveu
no jardim dos poetas ela perdura
na árvore oferecida … sonho meu!
Foto :Joana Carvalho
LINDO... tocou cá dentro!
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