"Eu
escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha
própria vida."
(Clarice Lispector)
Pressinto quando as coisas estão a acontecer. Porque,
nesses momentos, tudo parece parar no meu mundo ferido de esperança.
Não sei
para onde vou…apenas sei que me sinto povoado de vozes lentas e fantasmagóricas.
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Por vezes o sonho é tão transparente que consigo
ver para além do mar. Mesmo que a visão fique turva de repente.
E é aí que tenho vontade de partir … sem
regressar!
Abraçar o meu deserto feito ao longo da vida com as pedras que forem
emergindo pelo caminho.
Num tempo traçado por um destino sem alma.
Um dia, mais perto que longe, chegarei ao fim
da caminhada.
Sem mágoas nem saudade. Apenas um rumor de mar à minha espera… um
remanso de águas salgadas misturadas com o vento das marés.
Num tempo que não
passa nunca! Um tempo que ficará para sempre colado a mim!
Lindo! Parabéns. Adoro textos que falam de sonho e de além mar.
ResponderEliminarObrigado pela visita e pelo pensamento.
EliminarO sonho comanda a vida e o mar é o meu porto seguro.
Visitarei o seu blog sempre que puder. Parabéns.
Até sempre
Carlos da Gama