Um espaço de liberdade, um sonho concretizado ... um correr mundo para viver e saborear a natureza. Aqui deixarei impressões misturadas em emoções. Este cantinho de mim procurará ser uma partilha de partidas e chegadas... porque o meu sonho foi, sempre, sempre, o de partir e chegar! Como dizia Alexandre O'Neill: «há mar e mar... há ir e voltar!». Pois.... sirvam-se, por favor!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Novo recomeço!
Carlos Carvalho |
Sempre este
retiro que perturba
Até se
transformar em canseira
Sempre um
delírio que se masturba
Por entre
sonhos duma vida inteira!
Sempre uma
monotonia silenciosa
E um bater de
asas pelo vasto azul
Sempre esta
quimera bem saudosa
Do voo dos
pássaros rumando ao sul!
Sempre esta
memória de afectos
Que se cruza no
exílio que mereço
Sempre aqueles
poemas inquietos
Que estimulam
um novo recomeço!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Becas
![]() |
Com muita empáfia soberana
Entram becas depois da
hora
Trazem um poder que emana
Dos mesmos rituais d’outrora!
Com seu olhar sobranceiro
Postados de vestes escuras
São donos do tempo inteiro
Que eternizam vãs posturas!
Lá ao centro da decisão
Jaz um rosto sem cor e luz
É macio, mas sem paixão
Não surpreende, nem seduz!
À direita a beca assustada
Não quer saber da razão
Navega uma prosa falhada
Sem faca e queijo na mão!
Testemunhas são chamadas
Frente ao rol de acusações
Uns dissimulam notas vagas
Quase todos … divagações!
Este é um filme que eterniza
Todo um penoso linguajar
O que este país não
precisa
É tanto marasmo ... a pagar!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Oxalá!
Após um banho regenerador, sabe bem fruir de um sol de Inverno que espreita pela primeira vez neste ano de 2013.
Prenúncio de que a Primavera já se prepara para acordar a natureza no início de um novo ciclo de vida ...
Oxalá!
.... no intervalo de um inverno húmido de solidão
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Por vezes …
![]() |
Ai este tempo que me tem cativo.
Ignoro até quando esta desordem
de alma.
Este sentimento sem pudor. Esta intricada razão de viver.
Este caminhar
sem destino ou razão.
Tenho saudades do mar e de olhar de
encontro às falésias.
Queria agarrar uma vertigem que estendesse um oceano sereno diante de mim.
Queria descobrir uma forma de
acalmar a fúria dos ventos sem cor.
Por vezes, falta-me a vontade de ir
mais além … pela viela do desassossego.
Por vezes …
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