Carlos Carvalho |
Sempre este
retiro que perturba
Até se
transformar em canseira
Sempre um
delírio que se masturba
Por entre
sonhos duma vida inteira!
Sempre uma
monotonia silenciosa
E um bater de
asas pelo vasto azul
Sempre esta
quimera bem saudosa
Do voo dos
pássaros rumando ao sul!
Sempre esta
memória de afectos
Que se cruza no
exílio que mereço
Sempre aqueles
poemas inquietos
Que estimulam
um novo recomeço!
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