quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Emergir da aurora!


                                                                                                     Foto: Carlos da Gama       

 

Quando os instantes custam a passar

Nas escuras noites de fortes insónias

Sinto os impulsos da alma a sangrar

Na recordação das velhas memórias!

 

Quando os rumores são como punhais

Que colocam a alma em desassossego

Quando o tempo se faz longo demais

Pelas expectativas de todo este enredo

 

És tu que eu sinto sempre a meu lado

Instigando força e uma serena atitude

Com saudável mestria geras este fardo

Apesar da tua aura revelar inquietude!

 

Sei que aqui aportará nova aragem

À boleia dos ventos, pela estrada fora,

Fará desta mágoa uma breve passagem

Não mitigará o novo emergir da aurora!

 

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