sábado, 10 de maio de 2014

Vitoria-Gasteiz









Tarde morna na capital do país basco. Viemos de Palência onde pernoitamos, uma vez mais, na área da «Isla Dos Aguas».

Estamos no início de uma viagem na busca de memórias das duas guerras mundiais que marcaram todo o século XX: a primeira ocorrida entre 1914-1918 e a segunda no período de 1939-1945.

Durante a tarde visitamos a cidade de Vitória-Gasteiz que nos surpreende pelo seu «casco medieval», pelas praças históricas e pelas imensas zonas verdes das avenidas novas. 

Mas é o centro histórico que mais nos prende, na admiração da arquitectura passadista, dos palacetes de tempos imemoriais e das catedrais que alberga. 
A mais velha, a Catedral de Santa Maria, encontra-se em restauro profundo pelo que não foi possível admirar-lhe as entranhas.

Sede do governo autonómico basco, Vitória-Gasteiz é uma cidade que deve o seu notável desenvolvimento à abundância de ferro em toda a região basca. Há momentos, visitamos o monumento erigido em memória das vítimas do terrorismo perpetrado pela ETA. 
Impressiona o número de cidadãos inocentes que tombaram às mãos do braço armado daquela organização que, durante décadas, lutou ferozmente pela independência desta região autónoma de Espanha.

Felizmente que, com a prisão dos principais líderes da guerrilha e o consequente abandono, por parte da ETA, de acções armadas, esse tempo de medo parece ter passado á história.


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