Tarde morna na capital do país basco. Viemos
de Palência onde pernoitamos, uma vez mais, na área da «Isla Dos Aguas».
Estamos no início de uma viagem na busca de
memórias das duas guerras mundiais que marcaram todo o século XX: a primeira
ocorrida entre 1914-1918 e a segunda no período de 1939-1945.
Durante a tarde visitamos a cidade de Vitória-Gasteiz
que nos surpreende pelo seu «casco medieval», pelas praças históricas e pelas
imensas zonas verdes das avenidas novas.
Mas é o centro histórico que mais nos
prende, na admiração da arquitectura passadista, dos palacetes de tempos
imemoriais e das catedrais que alberga.
A mais velha, a Catedral de Santa
Maria, encontra-se em restauro profundo pelo que não foi possível admirar-lhe
as entranhas.
Sede do governo autonómico basco,
Vitória-Gasteiz é uma cidade que deve o seu notável desenvolvimento à
abundância de ferro em toda a região basca. Há momentos, visitamos o monumento
erigido em memória das vítimas do terrorismo perpetrado pela ETA.
Impressiona o
número de cidadãos inocentes que tombaram às mãos do braço armado daquela
organização que, durante décadas, lutou ferozmente pela independência desta
região autónoma de Espanha.
Felizmente que, com a prisão dos principais
líderes da guerrilha e o consequente abandono, por parte da ETA, de acções
armadas, esse tempo de medo parece ter passado á história.
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