Gimont - França
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trago comigo a saudade
memória que voa, voa…
veste asas de orfandade
e chuva de vento na proa
névoa em rostos dispersos
leve rumor de tons quentes
tempos vadios ou inquietos
vêm e vão-se em repentes
emergem fugazes
lembranças
de certos instantes
felizes
vagos sonhos e esperanças
irrompem também das raízes
mas este vagido imperfeito
dum cismar meio estagnado
com a alma a sair do
peito
traz o meu mundo amuado!
Lindo e tocante.....como sempre.
ResponderEliminarGrande abraço.
Carlos Carvalho
Que bom saber-te por aqui... abraço quente!
ResponderEliminarCarlos da Gama
Olá Carlos, permita-me tratá-lo pelo nome próprio. Venho agradecer e retribuir a sua amável visita ao meu cantinho. E verifico, com prazer, que o meu Berço está em destaque na sua lista de leitura. Grata por isso.
ResponderEliminarAcerca do seu post, belíssimo, quero dizer-lhe que admiro muitíssimo aqueles que se conseguem expressar através da poesia. Fiz umas tímidas experiências nesse sentido, durante a juventude, com resultados para lá de medíocres.
Um abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo