Um espaço de liberdade, um sonho concretizado ... um correr mundo para viver e saborear a natureza. Aqui deixarei impressões misturadas em emoções. Este cantinho de mim procurará ser uma partilha de partidas e chegadas... porque o meu sonho foi, sempre, sempre, o de partir e chegar! Como dizia Alexandre O'Neill: «há mar e mar... há ir e voltar!». Pois.... sirvam-se, por favor!
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Receita para o suicídio!
Ontem foi dia de Greve Geral, decretada e dinamizada pelas duas centrais sindicais: a CGTP e a UGT. Como sempre, a guerra dos números de aderentes foi o prato quente servido no dia. Se o Governo apresentou indicadores sem pés nem cabeça, as Centrais Sindicais exageraram no diagnóstico sobre o que verdadeiramente se passou. Em minha opinião, os olhos dos sindicatos estiveram centrados em Lisboa, ignorando o resto do país. Enquanto os do Governo, ignoraram Lisboa e viraram-se para zonas mais áridas de participação.
Nestes conturbados tempos de agitação social e de revolta, em face dos sacrifícios por que passam os cidadãos, entristece-me a falta de diálogo e de estratégias conjuntas para a resolução da falta de dinheiro de que o país padece. Há momentos em que só a unidade ajuda a sociedade a voltar ao desígnio do desenvolvimento.
Num destes dias, ouvi o Primeiro-Ministro de Portugal a afirmar que «Só lá vamos, empobrecendo!». Fiquei aterrado com esta tirada ideológica do homem que comanda os destinos do meu país!
De repente, veio-me à memória o rosto melífluo do Presidente do Conselho dos anos sessenta do século XX, Salazar, que sempre pronunciava idêntico discurso. Razão pela qual Portugal era, à época, um país isolado do consenso das nações e um dos mais pobres da Europa.
Também nessa altura a estratégia de empobrecimento levou a que grande parte dos jovens emigrasse para outras paragens, na procura do sustento e de uma melhor qualidade de vida. Impressiona saber que estamos a caminhar no sentido contrário ao do bem-estar e desenvolvimento social.
Leio, hoje, nos matutinos que o «Governo reitera que não há alternativa à austeridade!». Precisamente no dia em que também se noticia que o prémio Nobel da Economia em 2001 e antigo vice-presidente do Banco Mundial, Joseph Stiglitz, reafirma que as políticas de austeridade constituem uma receita para um crescimento menor, para uma recessão e para mais desemprego.
Ou seja, nas suas palavras, «A austeridade é uma receita para o suicídio económico!».
De repente, veio-me à memória o rosto melífluo do Presidente do Conselho dos anos sessenta do século XX, Salazar, que sempre pronunciava idêntico discurso. Razão pela qual Portugal era, à época, um país isolado do consenso das nações e um dos mais pobres da Europa.
Também nessa altura a estratégia de empobrecimento levou a que grande parte dos jovens emigrasse para outras paragens, na procura do sustento e de uma melhor qualidade de vida. Impressiona saber que estamos a caminhar no sentido contrário ao do bem-estar e desenvolvimento social.
Leio, hoje, nos matutinos que o «Governo reitera que não há alternativa à austeridade!». Precisamente no dia em que também se noticia que o prémio Nobel da Economia em 2001 e antigo vice-presidente do Banco Mundial, Joseph Stiglitz, reafirma que as políticas de austeridade constituem uma receita para um crescimento menor, para uma recessão e para mais desemprego.
Ou seja, nas suas palavras, «A austeridade é uma receita para o suicídio económico!».
Carlos da Gama
Fotos: Google Imagens
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Por sobre o mar!
Já não estava por aqui, há um bom tempo.
Sentia saudades deste espaço mágico, feito do ar que melhor respiro.
Tinha necessidade de estar aqui …
Porque é aqui que reencontro o silêncio, intrínseca parte de mim,
É por aqui que vou recordando os dias e os afectos partilhados,
É aqui que caminho pela ilusória estrada da maresia!
Um dia imaginei-me companheiro submisso do mar revolto
Tornando-o confidente espraiado de marés.
Sempre recorro a ele quando a inquietude toma conta de mim.
O mar é o local mais sedutor
Para quem alimenta angústias e anseia partir...
O mar … é nele que me é oferecida a estrada larga,
É nele que melhor compreendo a solidão,
É junto dele que deixo escorrer emoções despertas,
É na sua companhia que mais transpiro saudade!
O mar transmite-me serenidade quando mais enfurecido.
Não sinto nostalgia da vida quando a vivencio
Por sobre o mar!
Carlos da Gama
Foto: Carlos da Gama
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Luz pousada no mar!
Este é um dia que amanhece frio
E co’as rotinas em lento despertar
É já um Outono carente de estio
É já um tempo que custa a passar!
Aquela árvore que avisto adiante
Exibindo cores de ocres outonais
Apesar de bela, avisa o caminhante
É chegado o tempo dos vendavais!
Prometo, tão só, que estarei vigilante
Neste viver de perturbadora saudade
Poder partilhar um respirar ofegante
Fruir do teu abraço de cumplicidade!
E lembro a noite salgada de beijos
Em que teu corpo preferiu divagar
Em pleno luar despertamos desejos
Seduzidos pela luz pousada no mar!
Carlos da Gama
Foto: Google Imagens
domingo, 6 de novembro de 2011
Um dia vou construir um castelo...
Foto: Carlos da Gama |
Posso ter defeitos,
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida
mas não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz, é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz, é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis
no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
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Imagem Google |
Guardo todas,
um dia vou construir um castelo...
sábado, 5 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Tempo rarefeito!
Na incerteza destes dias
Vai passando por falésias
Mergulhando em desventura
E trocando sobrancerias
Por abraços de ternura!
À vista do mar absorto
Na distância e melancolia
Sente-se o vento mais solto
Numa ânsia tão nostálgica
Como o verde em pradaria!
No refúgio de partidas
Onde se espraia a saudade
Ouve-se um grito indefeso
Irrompem mágoas sofridas
Que ecoam ao fim da tarde!
Procuro nessa inquietude
Conter as margens da alma
Na antítese do preconceito
Está muito ausente a virtude
Neste tempo rarefeito!
Carlos da Gama
Fotografia: Google Imagens
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