Cá estamos, de novo, na Foz do Arelho. O dia acordou
com um sol morno que, ao longo da manhã, lambeu a geada semeada pela noite nos campos
desta região do oeste.
No momento da entrada de 2015, um vistoso
fogo-de-artifício pintou de várias cores a estreita entrada do atlântico na
baía.
E nem o frio que cobriu a noite impediu os sons de festa durarem até
cerca das cinco da madrugada.
Aí estavam já concentradas cerca de meia centena de
autocaravanistas que se preparavam para a passagem do ano em confraternização.
Apesar dos insistentes convites para que participássemos na festa, preferimos
rumar a S. Martinho do Porto para admirar a beleza ímpar da baía.
Já não se avistam as mansões, de meados do século
XX, construídas pela burguesia de Lisboa para passar férias.
Os novos edifícios,
de construção em altura, e a massificação do turismo, retiraram o curioso epíteto
de outrora, quando S. Martinho do Porto era conhecido como o «penico dos burgueses». Mas continua muito bela esta terra de muita luz e
onde o azul do céu se confunde com o atlântico, para lá do horizonte e em dias
ensolarados.
No dia seguinte demandamos à Foz do Arelho para nos deslumbrarmos,
uma vez mais, com o remanso das águas da Lagoa de Óbidos.
Despedimos-mos de um ano difícil, mas começamos um novo ano que eu espero que nos traga muita alegria, saúde e concretização de todos os nossos objectivos. Um bom ano para ti e para a mãe. Beijos.
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