Cá estamos, de novo, na Foz do Arelho. O dia acordou
com um sol morno que, ao longo da manhã, lambeu a geada semeada pela noite nos campos
desta região do oeste.
No momento da entrada de 2015, um vistoso
fogo-de-artifício pintou de várias cores a estreita entrada do atlântico na
baía.
E nem o frio que cobriu a noite impediu os sons de festa durarem até
cerca das cinco da madrugada.
Estamos no primeiro dia do ano. Saímos de casa no
dia 30 de Dezembro com o destino marcado para Condeixa-a-Nova, para revisitar
as ruínas de Conímbriga.
Aí estavam já concentradas cerca de meia centena de
autocaravanistas que se preparavam para a passagem do ano em confraternização.
Apesar dos insistentes convites para que participássemos na festa, preferimos
rumar a S. Martinho do Porto para admirar a beleza ímpar da baía.
Pelo
entardecer, aquela vila torna-se mais encantadora, quando as luzes do casario
são espelhadas pelas águas calmas da lagoa.
Já não se avistam as mansões, de meados do século
XX, construídas pela burguesia de Lisboa para passar férias.
Os novos edifícios,
de construção em altura, e a massificação do turismo, retiraram o curioso epíteto
de outrora, quando S. Martinho do Porto era conhecido como o «penico dos burgueses». Mas continua muito bela esta terra de muita luz e
onde o azul do céu se confunde com o atlântico, para lá do horizonte e em dias
ensolarados.
No dia seguinte demandamos à Foz do Arelho para nos deslumbrarmos,
uma vez mais, com o remanso das águas da Lagoa de Óbidos.
Despedimos-mos de um ano difícil, mas começamos um novo ano que eu espero que nos traga muita alegria, saúde e concretização de todos os nossos objectivos. Um bom ano para ti e para a mãe. Beijos.
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