Chegamos à Batalha já o dia se tinha despedido,
dando lugar a uma noite fresca de inverno polar. Mesmo assim, a Vila
recebeu-nos bem iluminada pelo comércio ainda aberto.
No estádio, e em seu
redor, são muitos os cidadãos que se exercitam, quer na modalidade do futebol,
quer do atletismo, quer, mesmo, nas caminhadas de desentorpecimento dos corpos após
mais uma jornada de trabalho.
O monumento, com a memória do Condestável na sua
frente, é de uma beleza extraordinária, quase que justificando a peleja outrora
ocorrida com o vizinho Reino de Castela.
Logo pela manhã, saímos em direcção à Costa
Vicentina, com Porto Covo como ponto de chegada.
O tempo está aberto e sem
nuvens, permitindo admirar, do alto das arribas, o oceano cor de esmeralda que se
estende a perder de vista.
Lá em baixo, as areias douradas da Praia Grande, da Praia
dos Buizinhos e da Praia Pequena dão um encanto especial àquela marginal.
Não por
acaso, durante todo o ano, Porto Covo atrai um crescente turismo de proximidade
que muito tem ajudado à valorização da economia local.
Fora do período estival é
o autocaravanismo que anima o comércio daquela pequena aldeia da costa alentejana.
Apesar do vento gélido que se faz sentir, os
momentos passados nas arribas de Porto Covo são de assombro na admiração do marulhar
das águas resultantes do contínuo vaivém deste largo oceano. E na contemplação do pôr-do-sol que, com os seus raios multicolores, preenchem o nosso espírito
de melancólica maresia e arrastam o pensamento para patamares de acrescida
felicidade.
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