quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Zona põe «cobro» à viagem!



A noite foi a mais fria de sempre que passamos no Algarve. Só, mesmo, a cama quente de mantas fofinhas ajudou a suportar o ar gélido que ambientava a Micha.
De manhã, para nosso espanto, começaram a cair farrapos brancos de uma chuva espaçada que, lamentavelmente, não conseguiram pintar o chão. 

O céu estava encoberto por nuvens baixas e escuras e as previsões anunciavam borrasca para todo o dia. Daí que abreviasse-mos o regresso, passando por Mértola e Beja e pernoitando em Évora. 
Apesar da brisa fresca que se fez sentir em todo o país, o Alentejo apresentou-se de céu limpo e com um sol que, sendo tímido, tornava mais acolhedor o ambiente.
No entanto, hoje, fui surpreendido com o surgimento de borbulhas, espalhadas pela região do abdómen e do dorso lombar. A noite tinha sido de vigília porque as dores não permitiram descanso. Há já cerca de três dias que o corpo emitia sinais de alarme sem que imaginasse a causa de um mal-estar crescente.
Em Évora procurei um Centro de Saúde para colher um diagnóstico clínico e, eventualmente, obter a prescrição dos fármacos necessários à debelação do problema.
- «É a Zona que você tem!» -, foi a sentença do médico imediatamente após eu ter ficado de tronco nu. 

Confidenciou-me que no Alentejo esta doença é popularmente conhecida por «cobro» e declarou que tinha pela frente várias semanas de dores intensas, apesar dos fármacos para atenuar as dores e de um antivírus para resolver o problema.
Na «Unidade Saúde Familiar Planície (Sede)», a que recorri como utente «esporádico», obtive um atendimento personalizado muito eficiente e o médico que me consultou demonstrou qualidades humanas e relacionais acima da média. Fica aqui o registo do meu agradecimento a todos!
Mas, após o veredicto clínico, sabia que uma outra decisão haveria de ser tomada: a Zona põe «cobro» à viagem!
Imagens: Google

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