Amo
o silêncio da natureza. Aqui, na Barragem da Venda Nova, reside uma paz que dá
serenidade à alma.
Sinto
um enorme prazer sempre que estou no meio de tudo e de nada. Dum lado, um
imenso espelho de água, rendilhado por um casario que espreita mais ao fundo. Do
outro, moram montes e vales que se precipitam, por entre abismos, para jusante.
Os
sons que emergem deste torpor bucólico são mansos e agradáveis de ouvir. De quando
em vez, um rumor mais estridente dá-nos conta de uma viatura que demanda estas
paragens.
Depois, tudo regressa a um profundo silêncio, amenizado pelo suave chilreio
da passarada que por ali festeja a vida.
Se nos concentrarmos mais um pouco,
conseguimos ouvir o metálico badalar dos chocalhos bovinos lá mais ao cimo.
É a serra em todo o seu esplendor!
É a serra em todo o seu esplendor!
A
contemplação deste paraíso embriaga a alma de um bucolismo que quase entontece.
É aqui, nesta magnífica paisagem, que a vida vai escorrendo um tempo que passa devagar. É aqui que a alma mais se engrandece. É por aqui que apetece ficar!
É aqui, nesta magnífica paisagem, que a vida vai escorrendo um tempo que passa devagar. É aqui que a alma mais se engrandece. É por aqui que apetece ficar!
Fotos: CG
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