Percorremos a costa basca, de
Saint-Jean-de-Luz, até à povoação espanhola de Lekeitio, município da
província da Biscaia, comunidade autónoma do País Basco.
Aqui e ali surgem povoações de pescadores deste mar temerário da costa basca.
Lekeitio foi um destino escolhido
ao acaso.
Após a visita aos locais mais importantes da vila, ficamos com a sensação de que foi uma escolha acertada.
Após a visita aos locais mais importantes da vila, ficamos com a sensação de que foi uma escolha acertada.
Uma cidade onde a bandeira basca é
exibida com notório orgulho e o seu idioma marca presença em toda a publicidade,
sem qualquer tradução para o castelhano.
Não será por acaso o grande número de típicos
gorros bascos, negros ou vermelhos, que vimos usados pelas gentes de Lekeitio.
Talvez
porque por aqui, mais que em outro qualquer local do país basco, que visitamos,
sente-se a identidade de um povo que, há muitas décadas, luta pela independência.
Na Praça da Independência, que
circunda a igreja paroquial da Assunção de Santa Maria, de construção
quinhentista, a música basca brota de alguns altifalantes do coreto, certamente
para acrescentar vida ao pequeno mercado de produtos locais.
Apreciamos, mais ao fundo, o porto Txatxo com uma permanente actividade pesqueira e a ermida de San Juan Talako, com magnificas vistas da costa biscaia.
Também nas tascas o ambiente é festivo, com homens e mulheres, jovens e mais idosos, num salutar convívio, acompanhado de copos de vinho.
O mar lá está, sereno e de um azul
que prenuncia pouco chão.
A Ilha de San Nicolás, que se ergue em frente da
marina e que se pode aceder a pé em maré baixa, ajuda a suster a bravura dos
ventos em tempos mais afoitos.
Ao redor da Vila, os montes estão
polvilhados das características casas bascas e de um verde de relva que torna a
paisagem admirável.
Valeu a pena, por certo, esta
paragem em Lekeitio, considerado um dos portos mais pitorescos e com maior
tradição pesqueira de todo o litoral basco.
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