terça-feira, 1 de julho de 2014

Lourdes








Há cerca de 27 anos, estive, com a minha gente, neste local de grande espiritualidade, que é Lourdes. 

Na altura, chegamos de carro, e de «iglô» na bagageira, a um parque de campismo localizado por detrás do Santuário. 
Lembro bem que chovia a valer quando montei a tenda enquanto os infantes aguardavam dentro da viatura.

A chuva foi contínua e só permitiu que a noite, iniciada bem cedo, fosse preenchida por histórias, imaginadas à pressa, mas que, ainda hoje, o Carlos Eduardo e a Joaninha recordam com satisfação.
Também, desta vez, chegamos com chuva, intervalada com abertas que permitiram um breve passeio pela cidade e uma apressada visita ao local de fé que se ergue no meio de colossais montanhas dos Pirineus. 

A Igreja estava repleta de peregrinos italianos que assistiam a uma cerimónia. 

E foi visível a muita devoção que transbordava no rosto de cada um quando, pelo entardecer, a procissão de velas abraçou o recinto ao redor do santuário enquanto os cânticos religiosos ecoavam pelas imponentes montanhas que rodeiam a cidade de Lourdes.
Pela manhã, outra surpresa: centenas de doentes, oriundos de várias regiões e países, são transportados em típicas cadeiras de rodas, puxadas através de um varão central. 

O facto de Nossa Senhora de Lourdes ser considerada a padroeira dos enfermos, faz com que este seja um dos santuários marianos mais visitados do mundo. 
E com milhares de doentes que rumam a Lourdes, todos os anos, na esperança de cura para os seus males.

As estatísticas mostram-nos que, anualmente, cerca de seis milhões de peregrinos visitam a «Grotte Massabielle», local das aparições de Nossa Senhora a uma jovem camponesa chamada Bernadette Soubirous. Lourdes é, por certo, uma das maiores peregrinações católicas do mundo, ao lado de Fátima e de Roma.

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