Há
cerca de 27 anos, estive, com a minha gente, neste local de grande
espiritualidade, que é Lourdes.
Na altura, chegamos de carro, e de «iglô» na
bagageira, a um parque de campismo localizado por detrás do Santuário.
Lembro
bem que chovia a valer quando montei a tenda enquanto os infantes aguardavam
dentro da viatura.
A
chuva foi contínua e só permitiu que a noite, iniciada bem cedo, fosse
preenchida por histórias, imaginadas à pressa, mas que, ainda hoje, o Carlos
Eduardo e a Joaninha recordam com satisfação.
Também,
desta vez, chegamos com chuva, intervalada com abertas que permitiram um breve
passeio pela cidade e uma apressada visita ao local de fé que se ergue no meio
de colossais montanhas dos Pirineus.
A
Igreja estava repleta de peregrinos italianos que assistiam a uma cerimónia.
E
foi visível a muita devoção que transbordava no rosto de cada um quando, pelo
entardecer, a procissão de velas abraçou o recinto ao redor do santuário enquanto
os cânticos religiosos ecoavam pelas imponentes montanhas que rodeiam a cidade
de Lourdes.
Pela
manhã, outra surpresa: centenas de doentes, oriundos de várias regiões e
países, são transportados em típicas cadeiras de rodas, puxadas através de um
varão central.
O facto de Nossa Senhora de Lourdes ser considerada a padroeira
dos enfermos, faz com que este seja um dos santuários marianos mais visitados
do mundo.
E com milhares de doentes que rumam a Lourdes, todos os anos, na
esperança de cura para os seus males.
As
estatísticas mostram-nos que, anualmente, cerca de seis milhões de peregrinos
visitam a «Grotte Massabielle», local das aparições de Nossa Senhora a uma
jovem camponesa chamada Bernadette Soubirous. Lourdes é, por certo, uma das
maiores peregrinações católicas do mundo, ao lado de Fátima e de Roma.
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