segunda-feira, 7 de julho de 2014

Saint-Jean-de-Luz




O mar surge-nos por detrás dos montes da «Village de Sare», nos Pirenéus Atlânticos. 
Fomos até lá para admirar o cume de «La Rhune» e desfrutar de uma bela paisagem do país basco. 

Antes, passamos por Espelette, uma pitoresca povoação conhecida pelos seus pimentos roxos secos, os quais recebem o nome de «Piment d’Espellette» e que tem honras de festival anual. 

É um prazer passear pelas suas ruas e apreciar as casas com os pimentos embelezando as fachadas e varandas. 

Um outro ex-libris de Espelette é a sua igreja setecentista, típica pelas tribunas em madeira que permitiam, não só, aumentar o número de lugares como marcar a separação dos homens das mulheres e crianças.

Mas foi em Saint-Jean-de-Luz que ficamos por dois dias. Uma vila de pescadores e de intenso turismo. 
Por aqui casou o Rei Luís XIV, mais precisamente, na Igreja de Saint-Jean-Baptiste.

Rezam as crónicas, hoje postas em causa, que, imediatamente após o casamento, a porta da Igreja, por onde os noivos reais entraram, foi tapada para que nunca mais ninguém passasse por ali.
 
O mar, amansado pelos diques fronteiriços, mandados construir pelo Imperador Napoleão III, é um dos principais atractivos turísticos  da Cidade de Saint-Jean-de-Luz e da Village de Ciboure que se estende pela margem esquerda do Rio Nivelle. 

O casario, de arquitectura basca com as típicas cores branca e vermelho grená, acrescenta pitoresco à paisagem. 

Pelo entardecer, é de ar puro que os pulmões se embriagam quando se percorre a extensa marginal, em concha, e se admiram os palacetes de hotelaria que a bordejam. É a costa basca no seu aburguesado esplendor!


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