domingo, 23 de junho de 2013

Arcachón – La Rochelle – Marans



A noite de Arcachón foi de uma invernia que já nos habituamos nesta jornada rumo à Normandia. Choveu e trovejou quase toda a noite. 
Pela manhã, algumas autocaravanas estavam rodeadas de água. A Micha, com mais sorte, estava enxuta por ter ficado numa zona mais alta.
                                      Vista de Bordéus                                       (Tonicha)

Largamos amarras mais cedo em direcção a La Rochelle. 
Após um percurso de algumas dezenas de quilómetros, feitos a passo de caracol, o GPS levou-nos por estradas secundárias onde o trânsito era escasso. 
E foi reconfortante passar por extensos campos de verde, ora de trigo, ora de vinha, ora de outras novidades agrícolas francesas. 
De quando em vez lá surgia uma aldeia meio escondida pela vegetação ou um qualquer acidente de terreno. Algumas casas, aparentando estarem isoladas do mundo, mais pareciam construídas no paraíso.
Campos a perder de vista                    (Tonicha)

A rotina deste fruir de uma França genuína e campestre era, por vezes, interrompida com o acenar de um autocaravanista que passava em sentido contrário.
Fez-se bem a viagem de cerca de 250 quilómetros. Apesar do atravessamento da metropolitana cidade de Bordéus que nos encheu de surpresa pela sumptuosidade dos seus edifícios e pela sua extraordinária beleza quando se abeira do rio Garonne.
La Rochelle, apesar de mais pequena, é uma cidade com uma beleza impar. Impressiona a monumentalidade dos edifícios que rodeiam o velho porto de mar, que é considerado, na actualidade, o maior centro de iates da costa atlântica de França.
Pormenor de Marans                               (CG)
Mas foi em Marans, a cerca de 25 kms a norte de La Rochelle, que aparcamos. 
A área de serviço de autocaravanas escolhida para pernoitar foi a do supermercado «Super U», que oferece todas as condições de segurança e comodidade. 
E foi aí que, pela manhã, abastecemos a Micha de combustível ao preço de 1,250 euros.
Marans é uma cidade agradável, atravessada pelo rio «Sèvre Niortaise» e com porto de pesca. 
Deve muito do seu desenvolvimento urbano e económico à proximidade com La Rochelle, à qual está ligada por um canal fluvial.

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