Tonicha |
Reviver histórias de heróis e de tramas
Libertar a alma há muito esquecida
Fruir da vida que resta sem dramas
Evitar a solidão inquieta e sentida
Caminhar no tempo de toda a vida
Apreciar o verde dos campos frugais
Respirar o ar que sopra à deriva
Vindo do vento ou dos vendavais
Viajar nos sonhos que o tempo moldou
Cumprindo o destino que foi trabalhado
Esquecer as modas que a vida aturou
Êxitos e reveses que são já passado
Sentir os caminhos que faltam fazer
E os silêncios que escorrem saudade
Encerrar as pontes que são de esquecer
Entregar-se aos afectos da cumplicidade
Renascer do sonho que se fez destino
Na idade maior que ainda se alonga
Percorrer o mundo como um peregrino
Já que a memória é uma estrada longa
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