CG |
Bem reza o ditado: «Após a
tempestade, vem a bonança!».
Estamos, de facto, no dia
seguinte a uma intempérie que nos fez recolher para dentro da Micha a ouvir os
sons da chuva empurrada por um vento atrevido.
A noite foi de intervalos mais calmos,
com sobressaltos de bátegas que levavam o sono para outras paragens.
No entanto,
a manhã acordou com um sol que prometia
um dia luminoso e sem chuva. O passeio matinal, ao longo da
Praia da Rocha, foi retemperador.
O mar transparecia tranquilidade e a cor da
areia e dos rochedos contrastavam na perfeição com um céu azul de Primavera.
Tonicha |
Caminhamos durante duas horas
pelo espraiado e deliciamo-nos com os sons calmos da água a espreguiçar-se pelo
imenso areal.
Poucas pessoas estavam por ali, talvez porque o tempo frouxo dos últimos
dias não vaticinava a quente calmaria matinal.
Assim, foi mais fácil ouvir os
sons da brisa a percorrer os vários rochedos espalhados pela praia e as
melodias do mar remansoso a estender-se pela areia fina de cor do ouro.
São momentos
destes que aliviam o stress acumulado durante os longos dias, cinzentos e tristes,
do nosso descontentamento.
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