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De frente para a Ria Formosa que se
encontra semeada de barcos de recreio. A noite foi de tormenta diluviana. E o
mar, a uns escassos metros, fez-se notar com o som cavado das suas ondas.
O dia
amanheceu com um sol quente, convidando a roupagens primaveris.
Mas, nota-se, será sol de pouca dura. Apesar de tudo, pela primeira vez, este ano, enfrento o tempo de t-shirt de Verão. Finalmente!
Mas, nota-se, será sol de pouca dura. Apesar de tudo, pela primeira vez, este ano, enfrento o tempo de t-shirt de Verão. Finalmente!
A ponte que liga a Ilha de Faro
ao continente está sempre de serviço. Porque é interminável este vai e vem de
pessoas e viaturas. Esta magnífica língua de areia está polvilhada de moradias.
Algumas, mais atrevidas, bordejam a Ria e aproximam-se perigosamente do mar.
É fantástico este local de
veraneio, donde não apetece sair, apesar do tempo invernil. O ar morno, deste
dia que antecede a Páscoa, é um aconchego de saudade.
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O magnífico cenário que se alonga
à minha frente serve de sustento a imensos residentes que se espalham pela Ria
na captação de moluscos marinhos.
O olhar do visitante concentra-se nesse labor
diário dos homens da Ilha de Faro. E, só o som atómico dos motores dos aviões
do aeroporto, ali tão perto, é que retira a atenção momentânea da Ria.
As águas deste Parque Natural são mansas, quer a maré suba, quer faça chão. Pela manhã os
pescadores de conquilhas alargam-se pelas partes que o abaixamento das águas
deixa a descoberto. Ao final da manhã regressam com várias sacas de moluscos que
compõem o seu sustento, dia após dia!
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