sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dia após dia!



CG



De frente para a Ria Formosa que se encontra semeada de barcos de recreio. A noite foi de tormenta diluviana. E o mar, a uns escassos metros, fez-se notar com o som cavado das suas ondas. 
O dia amanheceu com um sol quente, convidando a roupagens primaveris. 
Mas, nota-se, será sol de pouca dura. Apesar de tudo, pela primeira vez, este ano, enfrento o tempo de t-shirt de Verão. Finalmente!
A ponte que liga a Ilha de Faro ao continente está sempre de serviço. Porque é interminável este vai e vem de pessoas e viaturas. Esta magnífica língua de areia está polvilhada de moradias. Algumas, mais atrevidas, bordejam a Ria e aproximam-se perigosamente do mar.

É fantástico este local de veraneio, donde não apetece sair, apesar do tempo invernil. O ar morno, deste dia que antecede a Páscoa, é um aconchego de saudade.
CG
O magnífico cenário que se alonga à minha frente serve de sustento a imensos residentes que se espalham pela Ria na captação de moluscos marinhos. 
O olhar do visitante concentra-se nesse labor diário dos homens da Ilha de Faro. E, só o som atómico dos motores dos aviões do aeroporto, ali tão perto, é que retira a atenção momentânea da Ria.
As águas deste Parque Natural são mansas, quer a maré suba, quer faça chão. Pela manhã os pescadores de conquilhas alargam-se pelas partes que o abaixamento das águas deixa a descoberto. Ao final da manhã regressam com várias sacas de moluscos que compõem o seu sustento, dia após dia!

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