De regresso de Auxerre, paramos em Saint
Pourçain s/ Sioulle, nas margens do rio Sioulle que aí corre apressado. Após o almoço,
passamos por Aigueperse, pequena cidade fortificada rodeada por zonas húmidas o
que faz jus à origem do seu nome «Aquae Sparsae», literalmente, «água por todos
os lados».
No final do dia, pernoitamos em Le Cheix, uma
pequena comuna do centro de França situada no departamento de Puy-de-Dôme,
região de Auvergne, a cerca de 21 kms de Clermont-Ferrand.
No dia seguinte, rumamos a
Saint-Flour. Já há muito que desejava visitar este município localizado entre
duas regiões vulcânicas, ao lado da auto-estrada (A75) que liga
Clermont-Ferrand ao mediterrâneo.
Dividida em cidade alta e cidade
baixa, situa-se, por entre montanhas do maciço central francês, a cerca de mil
metros de altitude, ou seja, no topo dos mais altos afloramentos vulcânicos de
Auvergne.
As vistas sobre a paisagem circundante da cidade alta são
espectaculares e oferecem ao viajante a oportunidade de apreciar o lado rural da
França medieval.
A Catedral de Saint-Pierre é o
monumento mais importante da cidade. De estilo gótico, do século XV, a Catedral
é toda construída em basalto negro. Muitos outros edifícios importantes, também
construídos de lava vulcânica, podem ser admirados nas inúmeras ruas estreitas e
praças pitorescas do centro histórico, tais como a «Place du palais» ou «Place
d’Armes».
Talvez este ambiente natural e histórico tenha contribuído para que Saint-Flour
passasse a ser conhecida, nos nossos dias, como «região de arte e história».
Optamos por pernoitar na parte antiga, a cidade
alta.
Ao entardecer, um passeio ao longo dos portões fortificados e restos de
muralhas conduziu-nos a tempos imemoriais do seu passado medieval.
Porque a
cidade deslumbra não só pela sua história e cultura mas também pelo maravilhoso
cenário que se alcança no cimo das muralhas, onde uma paisagem campestre
natural se desdobra diante dos nossos olhos.
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