Aljezur, uma pequena vila a caminho do litoral alentejano, carregada
de história e de nostalgia de tempos ancestrais.
Que o diga o castelo que se
exibe no alto da colina e o riacho que já foi estrada de barcos de médio porte,
que por aqui aportavam, transportando mercadorias de terras longínquas.
A passagem de uma manada de bois, bem pelo meio de Aljezur,
desperta-nos para a realidade rural da sede deste concelho.
Essa efectividade é
mais visível quando subimos ao castelo mourisco, donde se alcança uma vista alargada
da topografia da região e se experimenta uma incontida sensação de paz e
liberdade.
Após uma noite calma, no parque de AC por detrás do mercado
municipal, partimos em direcção a Porto Covo.
Foi uma agradável
surpresa. Ali chegamos, ainda a manhã ía a meio.
Apenas vislumbramos um pequeno
«iglo», acantonado à falésia, donde um jovem casal saía, ainda sonolento e meio
desnudado.
Estava maré-baixa. A larga porta de entrada do mar, por entre
imponentes falésias, o fino areal espalhado terra dentro, as águas translúcidas
e cálidas, emprestavam ao local uma aura mística de paraíso na terra.
A pouco e pouco, foram chegando alguns veraneantes, estrangeiros
na sua maioria, para fruir de um dos mais belos recantos do litoral português.
Não saímos dali sem um demorado mergulho naquelas águas mornas,
numa liberdade quase solitária, com um dia ensolarado que aumentou a fruição do
momento.
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