A noite de Estremoz (AS do
Intermaché local), foi um pouco atribulada pela intensidade da chuva que caiu.
No percurso para o Algarve, fomos visitados por uma tempestade de aguaceiros
fortes e uma trovoada de proximidade.
Almoçamos em S. Bartolomeu de Messines,
após o que seguimos para Albufeira (AS Palmeira).
Qualquer que seja o tempo,
Albufeira é sempre um encanto. E o Algarve de Setembro foi de muito sol e
calor.
A vista do alvo casario, semeado
pela encosta, os linguajares de outras latitudes e o mar tão sereno e azul, prostrado
num areal de ouro, dá-nos uma certa sensação de liberdade.
A movida da noite é
intensa e ruidosa. Os bares são entupidos de gente de todas as idades e
culturas.
No passado, era no Inatel - agora
transformado em hotel 3 estrelas -, que repousávamos de um ano de trabalho, na
companhia do Carlitos e da Joaninha, o nosso núcleo de afectos.
Mas o tempo
passa!
Hoje, são as longas caminhadas
matutinas, antes de o sol aquecer, que nos deleitam.
Aspiramos qualidade de
vida quando passeamos pela areia fina de um mar calmo a perder de vista, quando
olhamos as águas crescendo suavemente pelo areal, quando admiramos os possantes
rochedos espelhados na água translúcida, quando espreitamos as grutas multicolores,
guarida de intensas ilusões efémeras, e caminhamos livremente pelo caprichoso
recorte das falésias na companhia do cheiro e frescura do oceano.
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