Foto: Tonicha |
Sempre que escrevo,
é de um retrato
que trato.
Por estes dias,
pelo amanhecer,
o amarelecido papel
recorda o suicídio que
continua a ser a
opção de viver!
Quantos anos de teimosia,
quanta ternura ignorada,
quanta alegria contida!
Quanta paz requerida
no tempo que resta
nesta lúgubre madrugada!
Há uma miragem
que permanece.
Há uma fuga
que entontece!
Queiram os deuses
que não seja tarde
neste relento que arde.
A aragem fresca que
procura
esta dádiva que perdura
e que anuncia:
- Há vida para além da
vida!
Carlos da Gama
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