sábado, 26 de outubro de 2013

Agadir – cidade sem preconceitos!





Chegamos a Agadir, cidade de muitos europeus e americanos que escolhem esta cidade para passar os meses de inverno dos seus países de origem.

Uma primeira visita a Agadir transmite-me a sensação de que estou numa qualquer estância turística do sul de França. O idioma mais ouvido é o francês. 
 O clima é ameno durante todo o ano – no momento em que escrevo a temperatura ronda os 30º Centígrados – e o sol acampa por cá mais de 300 dias por ano.
A história relata-nos que Agadir foi destruída por terrível sismo na década de 1960 e a sua reconstrução fez-se ao estilo ocidental: rasgaram-se largas avenidas, criaram-se casinos e uma bela marina, o passeio de seis quilómetros que rodeia a baía é um contínuo fervilhar de gente e de actividades lúdicas. 
A praia, abrigada pela baía, é considerada uma das mais seguras para nadar em toda a costa atlântica de Marrocos.
A norte da cidade, avistam-se as ruínas da Kasbah (espécie de castelo fortificado) no cimo de uma colina de mais de 200 metros de altitude. 
Rezam as crónicas que aquela foi construída em 1540 com o propósito de vigiar a fortaleza portuguesa que se situava junto do mar.
O estilo de vida europeu que Agadir oferece aos turistas retira-lhe o encanto das cidades tradicionais marroquinas. No entanto, é a essa característica que deve o invejável desenvolvimento económico e social.
Para além dos típicos edifícios brancos, rodeados por floridos jardins, existem inúmeros edifícios de arquitectura moderna, nomeadamente a nível das estruturas públicas, como os correios, a câmara e os tribunais.

Na praia, é notória a europeização dos costumes, visíveis na ausência de qualquer preconceito em as raparigas e mulheres europeias e naturais vestirem saias ou calções, t’shirts decotadas ou bikini.
O calor de Agadir e a simpatia da sua gente cativa os ocidentais a viver a maioria dos anos da sua reforma numa espécie de refúgio despreocupado nos últimos anos de vida.

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