Chegamos a Agadir, cidade
de muitos europeus e americanos que escolhem esta cidade para passar os meses
de inverno dos seus países de origem.
Uma primeira visita a
Agadir transmite-me a sensação de que estou numa qualquer estância turística do
sul de França. O idioma mais ouvido é o francês.
O clima é ameno durante todo o
ano – no momento em que escrevo a temperatura ronda os 30º Centígrados – e o
sol acampa por cá mais de 300 dias por ano.
A história relata-nos que
Agadir foi destruída por terrível sismo na década de 1960 e a sua reconstrução
fez-se ao estilo ocidental: rasgaram-se largas avenidas, criaram-se casinos e
uma bela marina, o passeio de seis quilómetros que rodeia a baía é um contínuo
fervilhar de gente e de actividades lúdicas.
A praia, abrigada pela baía, é
considerada uma das mais seguras para nadar em toda a costa atlântica de
Marrocos.
A norte da cidade,
avistam-se as ruínas da Kasbah (espécie de castelo fortificado) no cimo de uma
colina de mais de 200 metros de altitude.
Rezam as crónicas que aquela foi
construída em 1540 com o propósito de vigiar a fortaleza portuguesa que se
situava junto do mar.
O estilo de vida europeu
que Agadir oferece aos turistas retira-lhe o encanto das cidades tradicionais
marroquinas. No entanto, é a essa característica que deve o invejável
desenvolvimento económico e social.
Para além dos típicos
edifícios brancos, rodeados por floridos jardins, existem inúmeros edifícios de
arquitectura moderna, nomeadamente a nível das estruturas públicas, como os
correios, a câmara e os tribunais.
Na praia, é notória a
europeização dos costumes, visíveis na ausência de qualquer preconceito em as
raparigas e mulheres europeias e naturais vestirem saias ou calções, t’shirts
decotadas ou bikini.
O calor de Agadir e a
simpatia da sua gente cativa os ocidentais a viver a maioria dos anos da sua
reforma numa espécie de refúgio despreocupado nos últimos anos de vida.
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