A passagem de Algeciras para Marrocos fez-se de Ferryboat, num percurso de cerca de 1.30 horas, fruindo-se de fantásticas paisagens.
As formalidades na fronteira de Marrocos são uma espécie de pesadelo. Por ali deambulam inúmeros jovens marroquinos pedinchando alguns dirham’s (moeda marroquina) e outros, ainda, tentando vender aos turistas incautos algumas bugigangas de escassa utilidade.
Porém, o mais penoso da jornada é o porte dos
polícias e alfandegários: tudo muito lento e burocrático.
Mesmo que tudo esteja em ordem, aqueles mandatários do Reino de Marrocos obrigam-nos a saltar de guiché em guiché para carimbos inúteis que depois têm de ser novamente confirmados.
Mesmo que tudo esteja em ordem, aqueles mandatários do Reino de Marrocos obrigam-nos a saltar de guiché em guiché para carimbos inúteis que depois têm de ser novamente confirmados.
No meio daquela confusão, é notória a maior
disponibilidade e destreza para aqueles que ousam «untar as mãos» daqueles
servidores públicos.
Depois de duas horas naquele purgatório,
percorremos cerca de 80 kms para chegar à cidade de Asilah, antiga possessão
portuguesa de Arzila. Por aqui ainda persiste a muralha erigida pelos nossos
patrícios do século XVI.
Foi emocionante percorrer as estreitas ruas
da Medina (casco antigo da cidade), autêntico mercado de produtos árabes. É aí
que ainda se conservam vários vestígios da ocupação portuguesa, nomeadamente as
muralhas, os baluartes e a torre de Menagem.
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