terça-feira, 15 de outubro de 2013

Tanger Med - Asilah (14.10.2013)





A passagem de Algeciras para Marrocos fez-se de Ferryboat, num percurso de cerca de 1.30 horas, fruindo-se de fantásticas paisagens.

As formalidades na fronteira de Marrocos são uma espécie de pesadelo. Por ali deambulam inúmeros jovens marroquinos pedinchando alguns dirham’s (moeda marroquina) e outros, ainda, tentando vender aos turistas incautos algumas bugigangas de escassa utilidade.
Porém, o mais penoso da jornada é o porte dos polícias e alfandegários: tudo muito lento e burocrático. 
Mesmo que tudo esteja em ordem, aqueles mandatários do Reino de Marrocos obrigam-nos a saltar de guiché em guiché para carimbos inúteis que depois têm de ser novamente confirmados.
No meio daquela confusão, é notória a maior disponibilidade e destreza para aqueles que ousam «untar as mãos» daqueles servidores públicos.

Esta primeira imagem de Marrocos não abona nada em favor daquele povo.
Depois de duas horas naquele purgatório, percorremos cerca de 80 kms para chegar à cidade de Asilah, antiga possessão portuguesa de Arzila. Por aqui ainda persiste a muralha erigida pelos nossos patrícios do século XVI.
Foi emocionante percorrer as estreitas ruas da Medina (casco antigo da cidade), autêntico mercado de produtos árabes. É aí que ainda se conservam vários vestígios da ocupação portuguesa, nomeadamente as muralhas, os baluartes e a torre de Menagem.
Apenas um reparo negativo: a visível sujidade das ruas e ambiente envolvente. Mas, de certo, valeu a pena esta visita à memória de Portugal!

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