Rabat, a capital de Marrocos, é
uma linda cidade virada para o Atlântico.
De amplas avenidas e inúmeros espaços
verdes, é a segunda cidade mais populosa do país, com quase dois milhões de
habitantes.
Os primeiros locais que visitamos
foram a Torre de Hassan e o riquíssimo Mausoléu de Mohammed V, o Sultão que
liderou o movimento pela independência, levando a que o Protectorado de França
terminasse em 1956.
A Torre de Hassan foi erigida há
mais de oito séculos e é o principal ex-libris de Rabat.
Juntamente com a
Mesquita de Hassan e o Mausoléu de Mohammed V (considerado o pai da nação), formam
um conjunto arquitectónico de excelência turística e um dos locais mais
visitados de Marrocos.
A visita à Medina de Rabat fez-se
em pleno dia da «festa do cordeiro», uma das mais sentidas festas religiosas do
mundo muçulmano.
Nesse dia, cada família compra um cordeiro e na frente da sua
casa sacrificam o animal.
É a tradição a fazer caminho pois, com esse evento,
revive-se o sacrifício do próprio filho que Abraão, patriarca de todos os
muçulmanos, quase chegou a concretizar em obediência a Deus.
Ainda antes de sair de Moulay Bouselham,
fui convidado por um grupo de marroquinos para assistir ao sacrifício do
cordeiro.
Aceitei, de imediato, pelo facto de poder conhecer um pouco mais da
cultura e da fé marroquinos.
Mas, confesso, foi um momento bem difícil para mim
por ver aquele animal dócil e humilde a ser degolado em nome de tradições
ancestrais e da fé numa religião que ganha cada vez mais terreno no mundo.
Mas, de tudo há que tirar lições
de vida!
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