terça-feira, 17 de maio de 2011

Sentir a lua no peito …




Tenho sede de voar
No céu de um azul feito
Com poemas de ternura!
Ver o vento a esvoaçar
Sentir a lua no peito
E o frenesim de aventura!

Preciso de reabrir o sonho
Nos campos da liberdade
Caminhar sem ter destino!
Vaguear por entre a bruma
Ouvir histórias pela tarde
Como quando era menino!



Por vezes, sinto apertadas
As margens do imenso rio
Que navego de par em par!
Em noites de lua cheia
O feitiço do seu brilho
Lembra a espuma do mar!

Quando a saudade da alma
Mostra a luz do sol poente
Numa hora breve e sentida!
Semeio impulsos de afecto
Na memória ainda quente
Duma Fénix renascida!

Carlos da Gama
                      Foto: Google Imagens

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