Outono de cores natalícias ...
Um espaço de liberdade, um sonho concretizado ... um correr mundo para viver e saborear a natureza. Aqui deixarei impressões misturadas em emoções. Este cantinho de mim procurará ser uma partilha de partidas e chegadas... porque o meu sonho foi, sempre, sempre, o de partir e chegar! Como dizia Alexandre O'Neill: «há mar e mar... há ir e voltar!». Pois.... sirvam-se, por favor!
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Paisagem de afectos (1) ...
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
paisagem de afectos
Etiquetas:
Escudeiros,
Instantãneos,
Veiga de Penso
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Entardecer em Braga
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
sonho meu ...
Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe
Sonho meu
Vai mostrar esta saudade
Sonho meu
Com a sua liberdade
Sonho meu
No meu céu a estrela guia se perdeu
A madrugada fria só me traz melancolia
Sonho meu
Sinto o canto da noite
Na boca do vento
Fazer a dança das flores
No meu pensamento
Traz a pureza de um samba
Sentido, marcado de mágoas de amor
Um samba que mexe o corpo da gente
E o vento vadio embalando a flor
Vai buscar quem mora longe
Sonho meu
Vai mostrar esta saudade
Sonho meu
Com a sua liberdade
Sonho meu
No meu céu a estrela guia se perdeu
A madrugada fria só me traz melancolia
Sonho meu
Sinto o canto da noite
Na boca do vento
Fazer a dança das flores
No meu pensamento
Traz a pureza de um samba
Sentido, marcado de mágoas de amor
Um samba que mexe o corpo da gente
E o vento vadio embalando a flor
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Emoções de maresia
![]() |
Imagem Google |
A praia de Aver-o-Mar está deserta. De
vez em quando vê-se uma silhueta debruçada na areia bem junto onde o mar
desmaia. Porventura, está perdida, por entre a maresia, procurando algo que não
sabe bem o quê. Talvez busque alguns dos sonhos perdidos algures numa qualquer
viela da vida.
Este início da tarde veio acompanhado de
uma brisa fresca que o tímido sol de Outono não consegue aconchegar. Vim até cá com
a Micha, após ter sido sujeita a uma pequena reparação em parte do seu aparelho
circulatório, mazela de que padecia desde o final da viagem a Marrocos.
O enorme espaço de estacionamento,
fronteiriço ao mar, está hoje mais solitário. À chegada, apenas uma pequena viatura
com um casal em pose comprometida. Depois, uma outra que cá apenas permaneceu cerca
de dez minutos, como que a planear o resto do dia de trabalho.
Bem mais distante, perfilam-se dois
barcos que, pela lonjura, parecem imobilizados. O sol, escondido por entre nuvens
negras, com espaços esbranquiçados, está cada vez mais próximo do horizonte. Ao
fundo, por sobre as rochas, resiste uma jovem a cismar de frente para o mar. São
insondáveis os mistérios que o mar encerra a ponto de atrair olhares solitários
em tardes frias de Outono.
A maré está a iniciar um novo enchimento,
o que favorece uma caminhada junto da rebentação. Este quadro de mar, agitado
por ondas mansas, é de uma beleza ímpar. O simples olhar do horizonte,
iluminado por um rasto prateado das águas trémulas, desperta vontades
de descoberta de países longínquos. Aver-o-Mar, assim, provoca emoções de
maresia e de liberdade.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Caminhada vespertina
Há pouco, fui passear com o meu cão. O Kiko,
com um físico de «cão de lobo», teima em ser mauzinho para quem se atreve a
colocar o nariz dentro da «sua propriedade», o jardim da residência dos seus
donos.
Mas, lá fora, obedece «como um cão» à trela que, propositadamente, se
mantém muito curta, «não vá o diabo tecê-las».
![]() |
Imagem do Google |
Foi uma caminhada, de cerca de duas horas, de que
ambos estávamos precisados.
Passamos pelo magnífico estádio de futebol, rumamos até às
fronteiras de S. Martinho de Dume e regressamos a casa pelo mesmo caminho que
nos levou.
O tempo está fresco, apesar de alguns raios de sol
que conseguem, de quando em vez, furar as nuvens de Outono. Foi muito bom
admirar o ocre, o amarelo pardo e a magenta das pétalas, em fim de ciclo, do
arvoredo desta magnífica região do Minho.
CG |
É aí que penso que valerá a pena aturar a chuva, o vento e
o frio dos meses outonais para fruir deste oásis deslumbrante da natureza, embelezada com os
suaves contrastes cromáticos deste tempo.
Para além da manutenção da minha saúde, o
objectivo próximo da caminhada é obrigar o Kiko a sair do sedentarismo em que costuma deter-se
quando os donos partem com a Micha para mais uma aventura «viajeira». Por outro
lado, pretendo que se habitue a enfrentar a rua com tranquilidade
para melhor nos acompanhar em próximas saídas com a Micha.
A ver vamos!
Subscrever:
Mensagens (Atom)