Coloquei-me sobre as muralhas de Monsaraz para melhor escrever estas breves notas. À minha frente admiro uma paisagem de sonho.
O Alqueva acrescenta beleza a este Alentejo. São inúmeras as lagoas que povoam os campos, outrora de outras cores e matizes.
A ocupação dos baixios pela água fez o Alentejo ganhar a cor do céu, ora com pinceladas de azul-turquesa, ora com uma tonalidade mais anil, ora com um prateado misturado com o oiro das searas. Todo o conjunto é de uma beleza extraordinária.
Visitar Monsaraz é ganhar saudades de lá regressar. São cerca de 19 horas desta tarde de Setembro que, de tão ensolarado e quente, faz lembrar o mês de Julho.
Regressei, há momentos, da visita à cidadela, que se esconde por dentro das muralhas altaneiras.
Estamos perto de Espanha, pelo que os povos de outrora colocavam a sua vida em locais ermos que permitiam uma melhor defesa dos saques e conquistas bárbaras.
Regressei, há momentos, da visita à cidadela, que se esconde por dentro das muralhas altaneiras.
Estamos perto de Espanha, pelo que os povos de outrora colocavam a sua vida em locais ermos que permitiam uma melhor defesa dos saques e conquistas bárbaras.
Entra-se na cidadela por um belo pórtico e, de imediato, ganha-se a sensação de que se está num presépio com figurantes de corpo inteiro.
Tudo aqui é de dimensão mais reduzida.
As casas apinham-se encostadas umas às outras deixando, apenas, o espaço para as estreitas ruas onde a vida passa devagar.
Algumas são tão pequenas que se entranham na muralha granítica.
Está um silêncio penetrante, só cortado por distantes monossílabos de outros linguajares e horizontes.
Fazem-nos companhia alguns autocaravanistas belgas, ingleses, franceses e italianos.
De vez em quando, levanto o olhar e descanso a vista pela imensa paisagem. Valem ouro estes momentos que desejamos eternos.
Tudo aqui é de dimensão mais reduzida.
As casas apinham-se encostadas umas às outras deixando, apenas, o espaço para as estreitas ruas onde a vida passa devagar.
Algumas são tão pequenas que se entranham na muralha granítica.
Está um silêncio penetrante, só cortado por distantes monossílabos de outros linguajares e horizontes.
Fazem-nos companhia alguns autocaravanistas belgas, ingleses, franceses e italianos.
De vez em quando, levanto o olhar e descanso a vista pela imensa paisagem. Valem ouro estes momentos que desejamos eternos.
Porque é muito belo este imenso Alentejo de água doce.
Fotos: Carlos da Gama
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