segunda-feira, 13 de junho de 2016

Antuérpia

  










Os barcos passeando as pessoas pelo grande canal, foi uma das primeiras impressões que obtivemos de Antuérpia, a segunda maior cidade da Bélgica.   Como o dia estava de feição, havia muita gente na plataforma sobranceira ao canal, donde se divisava, também, uma excelente visão do centro.

A Catedral de Nossa Senhora, construída em pedra e em estilo gótico, impõe-se por entre um soberbo casario de arquitectura encantadora que a Bélgica já nos habituou.
A construção deste santuário demorou mais de 150 anos, tendo sido concluída em 1521, apesar do projecto da segunda torre nunca ter sido finalizado, já que a ideia inicial era que ambas tivessem o mesmo tamanho.
A praça principal, chamada de «Grote Markt», é rodeada por magníficos edificios, ressaltando, pela sua imponência e beleza, o Palácio Municipal. Os restantes prédios são estreitos e de tecto triangular, característica arquitectónica desta região da Flandres.

construção mais antiga de Antuérpia, o único prédio a escapar à demolição durante a construção das docas no rio Scheldt, no século XIX, é o castelo Steen, todo construído em pedra. Esta fortaleza medieval teve já várias funções: ora serviu como prisão, ora como museu. Nos dias de hoje acomoda o Museu Nacional Maritimo e de lá alcança-se uma bela vista do rio Scheldt e do Porto de Antuérpia.
Na frente do castelo está uma estátua que representa a figura de «Lange Wapper» que, segundo reza a lenda, podia crescer até se transformar num gigante para proteger as crianças e perseguir os bêbados da cidade.

Por fim, duas curiosidades: Antuérpia é conhecida como a capital dos diamantes pelo facto de cerca de 70% desse mineral ser feito nesta cidade. E foi aqui que viveu Rubens, um dos grandes pintores do século XVII. Algumas das obras deste artista podem ser admiradas na Catedral de Nossa Senhora e na casa que foi sua residência e que viria a transformar-se em museu.



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