Roscoff |
O dia de ontem foi de estrada. Visitamos Concarneau, seguindo-se Roscoff, estancia balnear que recebe por ano um grande número de turistas.
Paimpol |
Já a
tarde ia a meio quando decidimos rumar a Paimpol, uma bela cidade do norte da Bretanha,
mais precisamente, do departamento de Côtes d’Armor, onde pernoitamos.
Foi bom de ver a típica arquitectura desta região, sobressaindo a beleza dos seus telhados negros e alongados.
Em Paimpol algumas casas são construídas com o granito de cor rosado, abundante na Cote de Granit Rose que vai de Paimpol a Trébeurden.
Seguiu-se Saint-Malo, um dos principais pontos turísticos da Bretanha
francesa, que constituía uma das prioridades da viagem por esta região.
E não nos
desiludiu, de todo, pois fomos surpreendidos com uma cidade muito bela, cercada
por grandes muralhas históricas.
Fundada no século I antes de Cristo, a cidade foi fortificada
pelos romanos, as suas muralhas construídas no século XII e é, nos dias de hoje, um importante porto de
mar e uma excelente estancia balnear do norte da Bretanha.
Foi daqui que, nos séculos XV a XVII, saíram muitos navios, inclusive
piratas, em busca de tesouros e riquezas pelo mundo fora, o que fez com que ficasse
conhecida como a cidade-corsária.
S.Malo foi fortemente bombardeada, no decurso da II Guerra Mundial,
pelo 3º exército dos EUA, comandado pelo general Patton, com o intuito de destruir
a resistência alemã.
No entanto, a sua reconstrução foi exímia e tanto o edificado,
como as muralhas continuam a evocar a época medieval.
É permitido o trânsito de carros à cidade Intra-Muros (a jóia de
S. Malo), mas não arriscamos: deixamos a autocaravana estacionada em local
apropriado e fomos a pé percorrer o excelente centro histórico, cheio de
restaurantes (onde as «moules» sobressaem como uma das especialidades típicas da
região) e hotéis, para além de vasto comércio, mais virado para os turistas.
Nas maré baixa pudemos contemplar uma curiosa piscina cercada
apenas por três lados, aproveitando o declive natural da praia, onde a água é
renovada a cada maré-alta.
Apesar do tempo chuvoso e frio impedir uma maior fruição da Bretanha
francesa, tem sido uma agradável surpresa a paisagem humana e natural desta
região. E muito mais fica para descobrir noutras viagens do próximo futuro.
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