quinta-feira, 9 de junho de 2016

Nieuwpoort e Bruges

Na passagem pela Bélgica da Flandres, no primeiro dia de Abril, aproveitamos para visitar Nieuwpoort, mais concretamente, o monumento ao rei belga, Alberto 1º, pelo papel que desempenhou no decurso da Primeira Guerra Mundial.


              


De facto, durante esse conflito mundial, os alemães invadiram Nieuwpoort, uma pequena cidade belga, situada no litoral do Mar do Norte, sendo que aí desaguavam rios e canais das planícies pantanosas da Flandres.

Uma vez que os campos anexos a Nieuwpoort encontravam-se abaixo do nível do mar, um oficial belga teve a ideia de transformar a frente alemã num gigantesco lago de forma a conter o rápido avanço do exército inimigo.

Com a concordância do rei Alberto 1º, que comandava as tropas belgas na Flandres Ocidental, as barragens e comportas foram abertas inundando a região e atolando, dessa forma. o exército alemão.

Esse feito foi de extrema importância para o desenrolar da guerra, uma vez que a invasão alemã foi detida e transformou a guerra de movimentos rápidos numa guerra de trincheiras durante os anos subsequentes.
Aí pudemos visitar uma exposição temática alusiva a esses tempos bélicos.

De seguida, visitamos Bruges, uma encantadora cidade, património mundial da Unesco, popularmente conhecida como a Veneza do norte pelos muitos canais que a atravessam e ligam a outras cidades. 

A preservação do edificado, de tempos imemoriais, é um dos principais motivos dessa distinção. O casario, que se estende pelas margens dos canais que percorrem a cidade, de uma arquitectura típica das terras do norte da Europa, prende-nos a atenção.

As ruas, as casas, os canais são quase como uma viagem ao passado até à Europa medieval e graças a isto esta pequena cidade da Bélgica transformou-se no principal ponto turístico do país.
O centro de Bruges é encantador. A Praça do Mercado foi o berço da época áurea da cidade e hoje é o seu principal ponto turístico. 
Encontramos várias casinhas coloridas, lojas e restaurantes construídos há séculos e que souberam preservar as características arquitectónicas que lhes deram  origem. 
Por ali ouvem-se linguajares de todo o mundo e homens e mulheres de diferentes matizes culturais sentam-se em qualquer canto a fruir de uma beleza ímpar.
Pelo final da tarde, optamos por fazer mais alguns quilómetros de estrada e pernoitar numa pacata aldeia – Sainte Maria Aalter – a meio do percurso  Bruges e Gant, cidade que visitaremos amanhã.


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