sábado, 11 de junho de 2016

Gante

                                                 



Gante ou Ghent, como dizem os locais, é uma bela cidade muito parecida com Bruges, quer pelos muitos canais, quer pela arquitectura do edificado.

Assim, como em Bruges, a água é um dos grandes atractivos da cidade e os passeios de barco pelos canais estão sempre habitados de turistas.   

No entanto, enquanto que Bruges vive do turismo, Gante é uma cidade universitária, cheia de gente e de vida.
O seu centro histórico está bem conservado, exibindo um imponente castelo medieval totalmente reconstruído, a Catedral de San Bavón que se encontra por detrás da igreja de S. Nicolás e a Torre do Campanário, construída no século XIV e com mais de noventa metros de altura. Todos estes monumentos encontram-se na mesma rua e separados por escassos metros.
Foi uma manhã agradável a percorrer as ruas desta cidade muito organizada e conservada. No entanto, já no regresso à nossa casa rolante, um episódio deixa-me um pouco constrangido: entrei num supermercado para comprar pão. 
No acto de pagamento, sou confrontado (numa língua imperceptível) para colocar a nota numa máquina. Perante a sisudez e antipatia da empregada da caixa, lá consegui enfiar a nota pela ranhura da máquina e aguardei pelo troco.
Depois, já um pouco incomodado pela situação algo insólita, decidi sair pela primeira porta que encontrei mais a jeito e que se encontrava semi-aberta. Só que a passagem por aí deu lugar a um sonido estridente e ensurdecedor de várias campainhas, como que a avisar que alguém saía sem pagar, seguido de uma correria de alguns seguranças. Procurei manter a calma e recuar para a porta principal, acabando por levar com olhares curiosos e comprometedores de quase todos os empregados e clientes da loja. Enfim, um inusitado caso para recordar de uma das cidades mais belas da Bélgica.


2 comentários:

  1. Carlos, passei por Ghent, no início de maio, durante um festival de comida de rua muito interessante, onde pude provar as batatas-fritas e cervejas belgas, no meio da rua. Foi uma experiência curiosa ver a cidade cheia e movimentada pela festa!

    Essas máquinas para pagamento estão cada vez mais comuns, não? Vi algumas em Paris e também me incomodou, mas as lembranças de viagem também se fazem dessas histórias inusitadas, não é mesmo? hahahaha

    Abraços,
    Ana Christ

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  2. Obrigado pela presença neste meu cantinho de emoções. Abraços
    Carlos da Gama

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