Gante ou Ghent, como dizem os locais, é uma bela
cidade muito parecida com Bruges, quer pelos muitos canais, quer pela
arquitectura do edificado.
Assim, como em Bruges, a água é um dos grandes atractivos da cidade e os passeios de barco pelos canais estão sempre habitados de turistas.
No entanto, enquanto que
Bruges vive do turismo, Gante é uma cidade universitária, cheia de gente e de vida.
O seu centro histórico está bem conservado,
exibindo um imponente castelo medieval totalmente reconstruído, a Catedral de
San Bavón que se encontra por detrás da igreja de S. Nicolás e a Torre do
Campanário, construída no século XIV e com mais de noventa metros de altura.
Todos estes monumentos encontram-se na mesma rua e separados por escassos
metros.
Foi uma manhã agradável
a percorrer as ruas desta cidade muito organizada e conservada. No entanto, já
no regresso à nossa casa rolante, um episódio deixa-me um pouco constrangido:
entrei num supermercado para comprar pão.
No acto de pagamento, sou confrontado
(numa língua imperceptível) para colocar a nota numa máquina. Perante a sisudez e antipatia da empregada da caixa, lá consegui enfiar a nota pela ranhura da máquina e
aguardei pelo troco.
Depois, já um pouco
incomodado pela situação algo insólita, decidi sair pela primeira porta que
encontrei mais a jeito e que se encontrava semi-aberta. Só que a passagem por aí deu lugar a um sonido estridente e ensurdecedor de várias campainhas, como que a avisar que alguém saía sem pagar, seguido de uma correria de alguns seguranças. Procurei manter a calma e recuar para a porta principal, acabando por levar com olhares
curiosos e comprometedores de quase todos os empregados e clientes da loja.
Enfim, um inusitado caso para recordar de uma das cidades mais belas da
Bélgica.
Carlos, passei por Ghent, no início de maio, durante um festival de comida de rua muito interessante, onde pude provar as batatas-fritas e cervejas belgas, no meio da rua. Foi uma experiência curiosa ver a cidade cheia e movimentada pela festa!
ResponderEliminarEssas máquinas para pagamento estão cada vez mais comuns, não? Vi algumas em Paris e também me incomodou, mas as lembranças de viagem também se fazem dessas histórias inusitadas, não é mesmo? hahahaha
Abraços,
Ana Christ
Obrigado pela presença neste meu cantinho de emoções. Abraços
ResponderEliminarCarlos da Gama