domingo, 5 de junho de 2016

Honfleur






São 18.30 horas de um dos últimos dias de Março (29) e estamos em Honfleur, uma encantadora cidade da Normandia, onde desagua o Sena. 

No amplo espaço ao redor da velha doca estão dezenas de autocaravanistas, de diferentes nacionalidades. 

Honfleur bem merece esta deferência porque oferece ao visitante uma visão moderna e antiga da cultura e arquitectura locais.

Gostei de ver a velha igreja do século XV, construída em madeira e de extraordinária beleza. 

A Igreja Sainte-Catherine é obra dos carpinteiros da região e é hoje a maior igreja de França edificada em madeira.

Construída logo após a Guerra dos Cem Anos – um dos maiores conflitos da Idade Média que envolveu duas das maiores potências europeias, a França e a Inglaterra – tem o formato de um casco de barco invertido.

Em frente, do outro lado da praça, está a Torre da Igreja – Clocher Sainte-Catherine. 
Rezam as crónicas que terá sido construída separadamente para evitar a queda de raios e prevenir incêndios que poderiam destruir a Igreja.
 

Caminhar por Honfleur é um deleite. Porto de pesca, de comércio e de recreio, a cidade soube preservar o seu rico património histórico e artístico.

Terra de pintores célebres e do impressionismo, o seu centro histórico está repleto de inúmeras galerias de arte. 

Subindo o morro na direcção das praias, de ruelas estreitas e casas esguias de vários andares, obtém-se uma generosa vista da cidade, com o Sena a desvanecer-se  a seus pés e a imponente Ponte da Normandia mais ao largo. 

O dia estaria completo se não surgisse um problema eléctrico na nossa casa rolante, facto que nos trará alguns constrangimentos mas não a vontade determinada de visitar o que temos planeado. A ver vamos!













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