São
18.30 horas de um dos últimos dias de Março (29) e estamos em Honfleur, uma
encantadora cidade da Normandia, onde desagua o Sena.
No amplo espaço ao redor
da velha doca estão dezenas de autocaravanistas, de diferentes nacionalidades.
Honfleur bem merece esta deferência porque oferece ao visitante uma visão
moderna e antiga da cultura e arquitectura locais.
A Igreja Sainte-Catherine é obra dos carpinteiros da região e é hoje a maior
igreja de França edificada em madeira.
Construída
logo após a Guerra dos Cem Anos – um dos maiores conflitos da Idade Média que
envolveu duas das maiores potências europeias, a França e a Inglaterra – tem o
formato de um casco de barco invertido.
Em
frente, do outro lado da praça, está a Torre da Igreja – Clocher Sainte-Catherine.
Rezam as crónicas que terá sido construída separadamente para evitar a queda de
raios e prevenir incêndios que poderiam destruir a Igreja.
Caminhar
por Honfleur é um deleite. Porto de pesca, de comércio e de recreio, a cidade
soube preservar o seu rico património histórico e artístico.
Terra de pintores célebres e do impressionismo, o seu centro histórico está repleto de inúmeras galerias de arte.
Subindo o morro na direcção das praias, de ruelas estreitas e casas esguias de vários andares, obtém-se uma generosa vista da cidade, com o Sena a desvanecer-se a seus pés e a imponente Ponte da Normandia mais ao largo.
O
dia estaria completo se não surgisse um problema eléctrico na nossa casa
rolante, facto que nos trará alguns constrangimentos mas não a vontade
determinada de visitar o que temos planeado. A ver vamos!
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