domingo, 5 de junho de 2016

Presságios …




Nada como o caminhar lento pelas brumas da manhã. 
Nada como o deleite do chilreio da passarada ao alvorecer. 
Nada como a brisa fresca da maresia para arrefecer as inquietações que aprisionam o entusiasmo.
Mas há dias que são assim: emergem presságios que perseguem as primeiras horas. Depois, o discernimento vai-se desligando da poeira do tempo permitindo enfrentar o porvir com maior galhardia.
A vida, todas as vidas são isso mesmo: pontos de apoio e de contra-luz. E nada, mesmo nada está a salvo. Quando desaparece o ponto de referência inspirador, tudo parece desmoronar-se. Só aí é que damos conta que a vida é, tão só, um momento de ternura e nada mais!

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