Um dos propósitos desta viagem era
passar pelo sul da Bélgica, mais precisamente, na Província de Luxemburgo (Região
da Valónia), para visitar Bastogne onde existe o «Mardasson Memorial», um
enorme monumento dedicado aos norte-americanos que lutaram na Batalha de Bulge,
no decurso da Segunda Guerra Mundial.
O cerco de Bastogne – combate travado
por tropas dos Estados Unidos e da Alemanha Nazista - foi uma das mais
sangrentas batalhas na linha ocidental já que esta cidade tinha uma grande
importância estratégica para ambos os exércitos envolvidos, por representar um relevante
centro rodoviário.
Foi o General Americano, George Patton, que libertou a
cidade de Bastogne que estava a ser cercada e massacrada pelo exército alemão.
Naturalmente que esta libertação se fez com um enorme desgaste
das tropas aliadas, confirmado pela estatística: cerca de 75 mil soldados
americanos perderam a vida naquela batalha.
A praça central de Bastogne exibe um
tanque americano Sherman que tomou parte na batalha, destinado a homenagear os
soldados americanos que lutaram pela sua libertação. Também no cemitério
Henri-Chapelle foi erigido um monumento a George Patton, precisamente onde
cerca de 8 mil soldados americanos estão enterrados.
Após a visita à cidade e aos vestígios
de memória da II Guerra Mundial, voltamos à estrada para visitar a cidade de
Arlon, também ela libertada pelo exército de Patton.
A escassos quatro quilómetros da
fronteira com o Luxemburgo, Arlon, é considerada a mais antiga cidade da
Bélgica, tal como testemunham alguns vestígios romanos.
Trata-se de uma cidade robusta e com
alguns atractivos arquitectónicos. Pena que as suas ruas exibam manifesta
pobreza, com muitas pessoas de mão estendida. Uma surpresa num país rico e
solidário como a Bélgica.
As Igrejas de San Donato e St. Martin,
a Sinagoga, o Cemitério Judeu e o Museu Arqueológico são os principais
atractivos desta bela cidade.
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